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Clima de constrangimento é criado em sessão solene com deputados expondo falhas do governo

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A sessão solene desta terça-feira, 4, que abre os trabalhos legislativos do ano de 2020, que deveria ser marcada apenas com a leitura da mensagem governamental do governo, que foi feita pelo secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade, ganhou aspecto de constrangimento após os deputados da oposição e do bloco independente subir a tribuna e “descatitar” as principais falhas da gestão de Gladson Cameli em 2019.


Após Ribamar Trindade ler a mensagem e ser aplaudido, o primeiro oposicionista a subir na tribuna foi deputado Jenilson Leite (PSB), que durante o recesso legislativo, andou por vários municípios do interior e cobrou posicionamentos do Estado com relação ao serviços públicos oferecidos. “Há ainda no interior  um desejo para que o governo tivesse sido melhor em 2019. Pelo menos a metade do que se prometeu na saúde, educação, segurança deveria ter sido feito. Existe uma frustração”, citou o parlamentar.

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Especialista na área da saúde, Leite chamou atenção de Ribamar e pediu que o governo priorizasse as cirurgias na saúde. “Tem gente internada a 90 dias no hospital de pernas pra cima, que se estabeleça metas porque profissionais tem aqui. O povo tá sofrendo”, disse o parlamentar pedindo ainda que o Estado “volte a tratar os pacientes com câncer no Estado.


Foto: Sérgio Vale – ac24horas

Os pacientes estão sofrendo em nosso Estado. Os pacientes estão todos saindo para Porto Velho. Devemos devolver esses serviços para o povo. Está tudo parado”, enfatizou.


Segurança pública também foi citada por Leite destacando que um requerimento deverá protocolado na mesa diretora convidando o secretário de segurança e o comandante da Polícia Militar para explicar quais medidas a cúpula vem tomando para frear a onda de violência.


Do bloco dos independentes, o deputado Fagner Calegário (PL) foi mais direto contra o representante do governo na Aleac. “Eu pergunto para o Ribamar, o governador falava que dinheiro tinha, o que faltava era gestão. Então o que está faltando?”, questionou o parlamentar enfatizando que mais de 400 dias de governo se passaram sem saúde, educação, segurança e transparência.


“Quero aproveitar a presença do MP e TJ que este mês mais uma vez enviei requerimentos de informações a várias secretarias com base na lei de acesso a informação e obtive o silêncio como resposta na maioria delas. A mesma coisa não posso falar da Casa Civil que onde pedi o extrato de débitos de 2019 e tive como resposta que o pedido era desproporcional e por isso não seriam respondidos”, disse o deputado, que cobrou ainda a convocação dos concursados da polícia civil.


Foto: Sérgio Vale – ac24horas.com

Mais centrado, Edvaldo Magalhães (PCdoB) lembrou o discurso de Gladson Cameli no primeiro ano de governo, no ano passado, proferido na Aleac. “Entramos numa fase que o olhar para trás fica mais difícil para os desafios do presente. Me lembro muito bem da leitura governamental do ano passado. Eu senti falta naquela mensagem, que de fato e propósito, não foi incluído, não foram adicionadas as operações de crédito. As mesmas operações que foram usadas na campanha e que hoje acabam sendo a solução para muitos problemas do Estado”, frisou.


Magalhães pontuou ainda uma proposta para criação do Conselho de Estado com objetivo de debater medidas para a Segurança Pública com assentos para representantes de todos os poderes.



Já o deputado Roberto Duarte (MDB) cobrou um posicionamento mais incisivo do governo em resposta da criminalidade. “Estamos presos em nossas casas e os bandidos estão soltos. Até quando vamos ficar reféns dessa situação. Queremos uma solução e temos que colaborar para a paz”, disse.


O líder do governo, Gerlen Diniz, usou a tribuna para destacar que a onda de violência “é cruel e assusta”. O progressista ressaltou que o governador Gladson Cameli está em Brasília em agenda com o Ministro da Justiça Sérgio Moro pedindo juntamente mais recursos para combater a criminalidade.


“A responsabilidade da segurança é de todos nós. Não devemos se omitir. Devemos cooperar para que as coisas deem certo”, disse o líder, que ressaltou ainda que pretende deixar a liderança, mas que ficará temporariamente na função até a escolha de um substituto.


Foto: Sérgio Vale – ac24horas.com

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