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Lucas Gomes é o botão do pânico de Major Rocha no IAPEN

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O diretor-presidente do Instituto da Administração Penitenciária, Lucas Gomes, vem sofrendo uma pressão fora do comum para que deixe o cargo. Antes, as reclamações eram por parte de detentos e familiares que se queixavam da forma de como o gestor comanda os presídios do Acre, mas nos últimos dias o apoio irrestrito que ele tinha do Palácio Rio Branco vem ruindo com uma série de pressões, desde internas e até mesmo de membros do poder judiciário que tentar influenciar o governador Gladson Cameli a tirá-lo do cargo.


Até mesmo seu principal padrinho, o vice-governador Major Rocha, apesar de defendê-lo, já afirma a pessoas próximas que caso Gladson decida mexer na composição do Iapen, não teria poder para mantê-lo no cargo, mas defende cautela na medida, pois segundo ele, “ninguém tem a coragem de fazer o que ele faz”.

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Antes de viajar, Cameli havia se reunido com a cúpula do Tribunal de Justiça. Vários assuntos foram abordados, entre eles o impasse em relação a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que deve ser julgada no próximo mês e também a situação de Lucas, que durante todo o ano de 2019, travou uma guerra pública com juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais, que acabou sendo convencida a sair da função devido o “modus operandi” de Gomes. Ela acabou sendo “promovida” para outra função.


Apesar do desgaste diplomático, Cameli não teria uma brecha adequada para desligar Lucas que vem conduzindo o sistema penitenciário com mãos de ferro, liderando uma série de cortes de regalias, mas que foi pego de surpresa na semana passada com a fuga de 26 detentos ligados a uma facção criminosa. Uma investigação minuciosa está sendo feita pela cúpula de segurança e a tendência é que policiais militares e penais que faziam o patrulhamento devam ser responsabilizados, o que é rejeitado por sindicatos ligados aos agentes.


O fato é que vários profissionais ligados a Segurança Pública temem que o sistema penitenciário entre em colapso devido as medidas de Lucas Gomes, que inclusive passou a ser ameaçado por presos e seus familiares. Essas ameaças e o risco de vida que Gomes corre é um dos principais pontos que o ainda o segura no cargo. Afinal de contas, quem iria se responsabilizar caso algo acontecesse com ele?


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