O desembargador aposentado Wálter Maierovitch, fundador do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone de Ciências Criminais, acredita que as fugas de presos ocorridas no Acre e no Paraguai podem ter sido coordenadas e que são uma demonstração de força da facção fundada em 1993.
“Talvez essas ações em outros países sejam sinais de força e de que o PCC quer uma tratativa com o governo. Talvez para forçar a volta dos líderes (transferidos para presídios federais) para São Paulo. Ou menos policiamento em certas áreas”, afirmou.
Já Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, vê as fugas como algo natural e que ainda não é possível dizer se foram coordenadas. “Nesses 25 anos de PCC e quase 40 anos da facção Comando Vermelho o objetivo de quem está preso é fugir. As fugas são muito valorizadas e algumas vezes custam caro, por conta da engenharia e até pagamento de propina para funcionários”, afirmou.
(BBC)
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