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Ministro de Bolsonaro diz que concursos públicos selecionam ‘esquerdistas’

DF - EDUCAÇÃO/CARTEIRA DIGITAL/MP - GERAL - O presidente Jair Bolsonaro (e) e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante cerimônia para assinatura da medida provisória que cria a ID Estudantil, uma carteira digital de identificação de estudantes que pode ser emitida pela internet e sem custos, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta sexta- feira (6). A medida retira o monopólio para confecção do documento das mãos de entidades que mobilizam protestos contra o governo, como a União Nacional dos Estudantes (UNE). 06/09/2019 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
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O presidente Jair Bolsonaro publicou no Facebook um vídeo em que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, diz que os concursos públicos selecionam pessoas com viés de esquerda. “Entre na internet e veja como foi o último concurso público da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Se você ver, é um concurso que [não] tem praticamente nada de matemática e está lá falando de governo estadunidense. Então você, na seleção, já seleciona pessoas com viés de esquerda nos concursos, como é o Enem”, diz o ministro no vídeo, postado neste domingo.


Na peça de um minuto, Weintraub afirma que o ministério da Educação é “um colosso”, que a pasta concentra 300 mil dos 600 mil funcionários do governo federal e que é importante dizer como são os concursos públicos. Sem apresentar evidências, sustenta que a suposta doutrinação ideológica nos concursos começou com o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

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“A gente não tá falando de dezesseis anos de PT, a gente tá falando de mais de um quarto de século. De continuamente uma doutrinação que começa de uma forma suave e gradualmente você vai começando a achar o errado normal. E de repente você tem que achar o errado bonito. É disso que a gente está falando”, finaliza. Na postagem que traz o vídeo, o presidente Bolsonaro escreveu: “Doutrinação e mentiras até nos concursos”.


Desde que assumiu o ministério da Educação, em abril do ano passado, Weintraub tem intensificado o discurso ideológico contra tudo o que considera politicamente mais à esquerda. Na semana passada, virou alvo de piadas após publicar no Twitter uma mensagem com um erro ortográfico: escreveu “imprecionante” em vez de “impressionante“, em uma mensagem ao deputado federal Eduardo Bolsonaro.


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