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Ex-petistas e camelistas no mesmo bloco da folia eleitoral  

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Destroçados nas urnas, ex-petistas perderam a eleição, mas não perderam a pose, e voltam agora na disputa para prefeito deste ano numa carapuça de aliados do governador Gladson Cameli. Na capital, o ex-presidente do PT, professor Minoru Kinpara, será o nome a ser lançado pelo PSDB para a PMRB. Em Porto Acre, o candidato do MDB será o ex-prefeito do PT, Zé Maria, que integrava o núcleo duro do petismo até antes da última eleição. Em Tarauacá, o PSDB foi buscar nas sombras o ex-prefeito do PT, médico Rodrigo Damasceno, para ser o nome a apresentar para a prefeitura do município. Ainda em Rio Branco, o ex-prefeito pelo PT, Raimundo Angelim, só não será candidatura do PSD para a PMRB se não quiser. Em Brasiléia, o MDB convidou a ex-deputada Leila Galvão (PT) para ser o seu nome para prefeita. Então, ninguém se assuste se no Baile de Carnaval da eleição de outubro para as prefeituras, se encontrarem nos blocos políticos de camelistas e ex-petistas pulando o mesmo frevo em meio a confetes e serpentinas. A política como diz o filósofo do Abunã, Luiz Pereira, é dinâmica.


EVENTUAIS VOTOS DA ESQUERDA


O deputado Roberto Duarte (MDB) não tromba com os deputados do PT e PCdoB na ALEAC, por uma estratégia política. É que se for para o segundo turno na eleição de prefeito, e petistas e comunistas não chegarem lá, espera ter o apoio de segmentos dos dois partidos ao seu nome.


SITUAÇÃO BEM CLARA


Uma situação que parece bem clara na eleição para prefeito da capital este ano é que, caso o nome a ser apoiado pelo PT e PCdoB não chegue ao segundo turno, a tendência natural é que petistas e comunistas descarreguem seus votos contra o nome a ser apoiado pelo Gladson.


NÃO HÁ MAIS TEMPO


Estou entre os que não crêem que o governador possa lançar pelo PROGRESSISTAS um nome para disputar a prefeitura de Rio Branco, porque não tem alguém de densidade eleitoral na capital em suas fileiras e candidatura a prefeito se trabalha ao longo prazo e sem afogadilho.


NÃO APOSTE NO CONTRÁRIO


Ninguém aposte que a deputada federal Vanda Milani (SD) está blefando ao colocar o seu nome no jogo para disputar a prefeitura de Rio Branco, na eleição deste ano. A sua candidatura é assunto definido nas esferas regional e nacional do SOLIDARIEDADE.


RIBAMAR ERA A ESTABILIDADE


No confuso governo do Gladson Cameli, que não consegue ainda ter um norte no planejamento da gestão e da política, o ex-chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, era um porto de estabilidade da nau a deriva, e a certeza de que nada de ilegal seria chancelado.


CPF LIMPO


Ribamar Trindade deixou o gabinete civil com críticas dos queriam ter facilidades e foram brecados nas suas tentativas. Ribamar saiu, mas deixou o CPF do Gladson Cameli limpo.


NOME MAIS COMENTADO


O nome mais comentado nos bastidores para suceder Ribamar Trindade na chefia do gabinete civil é o de Paulo Roberto Corrêa, superintendente da SUDAM, e que estaria de saída do cargo. No campo político, sabe-se apenas ser irmão do deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTAS).


FIM DO ESCRAVO DE JÓ


Chegou no ponto do governador Gladson Cameli parar de brincar de: -Escravo de Jó/Tirava caxangá/Tira/Bota/ Deixa o zambelê/Ficar… E hora de parar com este troca-troca no seu secretariado, definir uma equipe e tocar o barco. Ou o seu governo vai navegar na indefinição.


O QUE FOR PARA MUDAR, MUDA AGORA


O que tiver de mudar no seu secretariado, onde têm alguns que ainda não disseram o que foram fazer nos cargos, que mude nesta lapada do gabinete civil. Tem que bater na mesa também e dizer que os secretários devem lealdade a ele e não aos políticos que o indicaram.


PERDE A AUTORIDADE


O que ficou faltando ao governador Gladson Cameli durante o primeiro ano da sua gestão foi exercer a autoridade. Pecou quando disse, por exemplo, que a Segurança pertencia ao vice-governador Major Rocha. Quando assim age passa a impressão que governa pela metade.


SERENIDADE OU ESPATIFAMENTO


Começou o ano político. Não existe ao Gladson outro caminho que não seja o de ficar isento onde tiver mais de um candidato a prefeito do seu campo político. Principalmente, na capital, onde não nada mais sereno do que se guardar para apoiar alguém só no segundo turno. 


SEM CHANCE


O MDB não aceitará colocar na mesa da conversa que vai ter com o governador, dois pontos: a candidatura própria para a prefeitura da capital e a posição crítica de independência na ALEAC do deputado Roberto Duarte (MDB). São duas vertentes consideradas inegociáveis no MDB.


NÃO QUER DAR O PRIMEIRO GRITO


Quando o PT diz que vai esperar a prefeita Socorro Neri se definir para tomar uma posição a respeito da disputa da prefeitura é jogo de cena. Já se definiu. Não quer dar o primeiro grito.


GRUPOS ANTAGÔNICOS


Esqueça na eleição de 2022 a unidade dos partidos que formaram a aliança que elegeu o governador Gladson Cameli. Se o Gladson sair para o Senado, o vice-governador Major Rocha (PSDB) disputa o governo contra o senador Sérgio Petecão (PSD) apoiado pelo MDB. E se o Gladson ficar no governo, o MDB e PSD vão apoiar a deputada federal Jéssica Sales (MDB) contra o Major Rocha (PSDB), para o Senado. Os interesses são conflitantes para ter unidade.


SEM BASÓFIA


Para um deputado ser independente na ALEAC tem de começar não tendo cargo no governo, como no caso do deputado Roberto Duarte (MDB). Quando vejo deputado com um caminhão de afilhados em cargos no governo afirmando que será “independente,” é a mais pura basófia.


NÃO É EMPURRAR BÊBADO


A eleição no Alto Acre não será fácil para os adversários do prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB), e nem da prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT). Em municípios pequenos, derrotar um prefeito que disputará a reeleição no cargo não é impossível, mas não é empurrar bêbado de ladeira abaixo. Um prefeito montado na máquina começa com esta vantagem.


APOSTANDO NO APOIO


O MDB joga suas fichas de que poderá fechar uma coligação para apoiar a candidatura a prefeito da capital do deputado Roberto Duarte (MDB), tendo no palanque o senador Sérgio Petecão (PSD), o deputado federal Alan Rick (DEM) e a ex-deputada federal Antonia Lúcia.


COLIGAÇÃO PROVÁVEL


Com o PT tendo candidato a prefeito de Rio Branco é provável que seja sustentado por uma coligação em que estariam o PSOL-PV- PCdoB-PROS, o que sobrou da finada FPA.


DESAFINADOS


Enquanto a prefeita Socorro Nery anda a 120 por hora a equipe da EMURB anda a passos de jaboti, leva meses para planejar a recuperação de um pequeno trecho na Rua 10 de Junho.


RECORDE DE CANDIDATURAS


Rio Branco poderá ter nesta eleição um recorde de oito candidaturas para prefeitura, o que não deixa de ser uma boa novidade, porque amplia o leque de opção ao eleitorado.


PULANDO FORA


O ex-prefeito de Epitaciolândia, Luizinho Hassem, não se mostra muito entusiasmado em disputar a eleição para a prefeitura do município. Quer ver primeiro que estrutura terá do SOLIDARIEDADE.


“NÃO CONVERSEI COM NINGUÉM”


O ex-deputado federal Osmir Lima disse ontem ao BLOG que não foi procurado pelo governador para tratar do seu ingresso em qualquer secretaria, o que sabe é pela imprensa.


ORÇAMENTO PRÓPRIO


No ano de 2019 foi usado o orçamento planejado pelo governo passado, 2020 é o primeiro ano que o atual governo vai trabalhar com o planejamento orçamentário próprio. Não terá mais com desculpar-se de problemas para executar as ações de cada secretaria.


NÃO É POR FALTA DE EMPENHO


Se a Saúde continua se arrastando com os mesmos problemas do governo passado de falta de médicos, de medicamentos, emperramento das ações, não foi por falta de empenho do Gladson, que deu todas as condições. Não se faz gestão nova na SESACRE com velhos vícios. O que se tem visto, são figuras de proa do governo passado em postos chaves da Saúde.


ROUPA REMENDADA COMO NOVA


Se estas figuras carimbadas de governos petistas não conseguiram durante 20 anos mudar a cara da Saúde, deixaram um caos, continuando neste governo, vão conseguir mudar agora? É como pegar uma roupa furada, colocar remendos e apresentar como se fosse nova.


CONVERSANDO SE ENTENDE


Quando o governador Gladson diz que não considera Ribamar Trindade como fora do governo, mostra que deixou, enfim, de agir pela emoção e passou a agir pela razão. Ribamar é a certeza de ter alguém ao seu lado em que pode confiar cegamente que não haverá maracutaia.


ACERTAR COM A EQUIPE


O que tem de se acertar é com a sua equipe, onde tem secretário só de enfeite.


SONHANDO COM O IMPONDERÁVEL


O dirigente da Emater-Acre, ex-prefeito Tião Bocalom, tem recusado todos os convites para disputar a prefeitura de Rio Branco, não há quem tire da sua cabeça que o TSE manterá a cassação do deputado federal Manuel Marcos (PRB), e que assumirá a sua vaga.


FRASE DO DIA


“Aquele que faz perguntas não pode evitar respostas”. Ditado camaronês


 


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