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“Desconhecidos” são responsáveis por 40,8% das agressões atendidas nas unidades de saúde

Young woman trying to protect herself from a man's clenched fist.
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A frequência de atendimentos nas unidades de saúde por agressão cometida por desconhecido soma 40,8% do total de atendimentos por agressão nas unidades de saúde de Rio Branco. Desse percentual, 45% são homens. Os dados foram divulgados no fim de dezembro de 2019 e se referem a 2017. A Vigilância de Violências e Acidentes em Serviços Sentinelas de Urgência e Emergência (Viva Inquérito) produziu o levantamento para o Ministério da Saúde.


Em nível nacional, o percentual variou entre 23,6% em Teresina e 57,1% em Manaus. As maiores frequências desses atendimentos foram encontradas, entre homens, em Manaus (67,5%), Natal (61,9%) e Distrito Federal (59,6%); entre mulheres, em Salvador (35,3%), São Luís (31,9%) e Recife (29,6%).

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As menores frequências de atendimentos por agressão cometida por desconhecido, o sexo masculino, ocorreram em Teresina (31,2%), Vitória (37,7%) e Campo Grande (39,2%); no sexo feminino, em Teresina (11,8%), Belo Horizonte (18,3%) e Cuiabá (22,6%).


Os atendimentos na rede pública de saúde são tema de estudos científicos. Um deles, de Alice Medeiros, da Universidade de Brasília, e Leila Garcia, do Ipea, aponta, neste caso avaliando homens jovens, para a associação do atendimento por violência perpetrada por desconhecido com a pior condição socioeconômica da vítima, mensurada pela menor escolaridade e não exercício de atividade.


“A maior frequência de agressões durante as noites e as madrugadas entre as vítimas de violência perpetrada por desconhecido também está relacionada ao fenômeno da violência urbana, que está fortemente atrelado à exclusão social, principalmente dos jovens nos grandes centros urbanos”, diz o estudo “Fatores associados a agressões por desconhecidos entre jovens do sexo masculino atendidos em serviços de urgência e emergência: estudo de casos e controles”.


O dado da Viva Inquérito 2017 sobre Rio Branco põe a capital do Acre entre as 11 maiores em registros de agressões cometidas por pessoas desconhecidas da vítima


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