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Projeto que aposta no futebol para evitar que crianças sejam seduzidas pelo crime faz 1 ano

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Não é segredo para ninguém que nos últimos anos, infelizmente, muitos dos jovens de Rio Branco tem enveredado pelo mundo do crime. Seduzidos pelas facções criminosas, são os que mais morrem na guerra pelo tráfico de drogas que tomou conta da capital acreana.


Portanto, atitudes que tenham por objetivo proteger os jovens são dignas de aplausos.

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É o que faz Igreja Batista Regular Filadélfia, localizada na região da Sobral. No final de semana, foi comemorado o primeiro ano do projeto chamado Bíblia e Bola.


A estratégia é simples, mas bastante eficiente. Usar a bola, objeto de desejo de toda criança, como uma estratégia para levar noções cristãs e cidadãs aos jovens, afastando-os dos caminhos das drogas e do crime.


Durante um ano, o projeto foi desenvolvido com cerca de 60 crianças, com idade de 8 a 12 anos. No último final de semana, um torneio foi realizado para celebrar os resultados positivos, de acordo com o Pastor Figueiredo, idealizador e coordenador do projeto.


“A igreja percebeu que os adolescentes e jovens não estavam conseguindo passar da juventude e que era preciso fazer alguma coisa. Toda criança gosta de jogar bola. Então iniciamos esse projeto aqui porque sabíamos que pela bola eles viriam. Aproveitamos para levar até eles a palavra de Deus. O resultado é totalmente positivo. Temos conversado com os pais e mães e eles querem que os filhos continuem aqui. A gente presencia uma mudança de comportamento e isso me deixa muito feliz”, afirma Pastor Figueiredo.


Dona Edivanildes Pereira tem um filho que faz parte do projeto. Ela é só elogios. “Esse projeto é maravilhoso. Para o meu filho é tudo de bom. Depois do projeto ele só melhorou. Se todas as crianças tivessem uma ajuda assim, não ia ter tanto jovem morrendo”, diz.


O filho é o flamenguista Emanuel, de 11 anos. Fã do Gabigol, ele já entendeu que o projeto é mais do que jogar bola. “Antes eu brincava muito na rua, só que é perigoso. Tem muita violência, muito marginal passando e até tiroteio que pode acertar a gente. Quando é segunda-feira, eu já fico pensando que no outro dia já tem o projeto e que vai ser muito legal”, afirma.


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