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ALERTA: em Cruzeiro do Sul, três mortes podem ter sido causadas pela dengue hemorrágica

Foto: Arquivo/ac24horas
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Nesta sexta-feira, 6, não houve expediente no Núcleo Estadual de Educação de Cruzeiro do Sul. Os 18 funcionários do órgão estão com dengue.


A situação é preocupante em quase toda a cidade em vários bairros, como na Várzea, o estado é de alerta . Na Várzea morava a primeira vítima fatal da dengue confirmada deste ano, Neiva Nascimento de 42 anos. Das outras duas mortes investigadas pela saúde estadual, uma também morava na Várzea, Maria Tereza de 75 anos. As três pessoas teriam sido infectadas com a dengue do tipo D, também chamada hemorrágica.

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Segundo dados da Vigilância Epidemiológica de Cruzeiro do Sul, são 3.807 casos notificados este ano, sendo 1.241 confirmados. 20 pacientes são considerados graves, foram diagnosticados com dengue tipo C.


O coordenador da Vigilância Epidemiológica Municipal, Nicolau Abdala, diz que a prefeitura, por meio da secretarias Municipais de Saúde e Meio Ambiente atua em várias frentes no combate à dengue.


O trabalho de busca e eliminação de larvas do Aedes e conscientização dos moradores em cuidados com os quintais, que começou com os Agentes de Endemias, foi ampliado com os Agentes Comunitários de Saúde e homens do Exército, num total de 238 pessoas.


Há também a aplicação do novo larvicida adquirido pela prefeitura, que mata as larvas . São comprimidos de Natular DT, à base de Espinosade, que tratam a água potável, matam o aedes entre 2 a 5 minutos após a aplicação e mantém o efeito por até 60 dias após o uso em tanques, tambores e caixas d’água. Cada comprimido de 1,35 gramas trata até 200 litros de água. O larvicida não é fornecido pelo Ministério da Saúde, sendo que o investimento da prefeitura de Cruzeiro do Sul, com a compra do produto, foi de R$ 17 mil.


O objetivo da secretaria de Saúde é alcançar todos os domicílios dos 27 bairros de Cruzeiro do Sul com o novo tratamento.


A prefeitura segue também com a retirada de entulhos dos bairros de Cruzeiro do Sul. Até agora, foram mais de 3 mi toneladas entulho, que serviam como criadouros do mosquito


Nicolau Abdala, ressalta que a população também deve continuar eliminando os possíveis criadouros do mosquito e alerta para que as pessoas, com suspeita de dengue procurem as unidades de saúde. “Estando com sintomas não se automedique e procure atendimento médico”, conclui.


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