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Privatização na distribuição de água gera aumento nas contas

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A proposta de privatização do saneamento de água e esgoto que tramita na Câmara dos deputados, foi um dos principais temas debatidos na sessão desta terça-feira, 3, na Assembleia Legislativa do Acre.


Primeiro a falar sobre o assunto, o deputado Jenilson Leite (PSB) destacou que da mesma forma como existe um debate em Brasília, a audiência pública a respeito do assunto realizada na semana passada, revelou que o Acre deve passar pelo mesmo processo de privatização. “É mais um golpe que será dado no povo brasileiro e acreano. Já estamos sofrendo com a privatização da energia. A pauta deste ano foi o alto preço. Será que não passaremos pela mesma coisa. O projeto que já está bem avançado na câmara. O povo acreano vai sentir a cobrança de mais uma dívida, que é a cobrança de água e esgoto”, destacou o parlamentar.

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FOTO: SÉRGIO VALE

“Quem é a favor da privatização do saneamento, da água é contra a vida, e com a nosso povo. Se o governo se posicionar assim, será contra a vida e contra o povo. Nós precisamos deixar essa pauta de quem só sabem administrar é a iniciativa privada. O que se prometeu, estão fazendo tudo ao contrário”, frisa Jenilson.


No mesmo tom, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) alertou sobre a manobra que começa a ser feita em parceria com algumas prefeituras. Para ele, quem é o detentor do serviço de água e esgoto não é o governo do Estado, mas sim os municípios e ressaltou que um projeto de lei de autoria do prefeito de Feijó, Kiefer Cavalcante (Progressistas), foi protocolado nesta segunda-feira, 2, na Câmara Municipal, abrindo mão para que a iniciativa privada ofereça o serviço.


FOTO: SÉRGIO VALE

“Na verdade terá que fazer uma licitação para passar os serviço para a iniciativa privada. O primeiro projeto de lei para privatização da água foi protocolado na Câmara de Feijó autorizando o município e Estado a ceder”, explicou o comunista, enfatizando que a proposta já está a frente mesmo do Marco Regulatório do Saneamento Básico, que poderá ser aprovado no Congresso Nacional ainda neste mês de dezembro. “Estão fazendo que nem a PEC da Previdência. Estão colocando a carroça na frente dos bois mais uma vez”, concluiu.


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