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Enfim, o governo tem uma base de apoio na Aleac

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O que vinha acontecendo desde a chegada do atual grupo político ao poder era que não tinham conseguido montar na Assembléia Legislativa uma base confiável sólida de apoio ao novo governo. Tanto é que vieram derrotas em votações de matérias governamentais, não havia articulação e a coisa ia andando aos trancos e barrancos. Era tudo muito confuso, sem uma sintonia entre o Legislativo e o Executivo, uma Torre de Babel. Depois da votação de ontem o governador pode dizer que, enfim, tem uma base confiável para aprovar os seus projetos na ALEAC. O teste de ontem foi de fogo, porque a PEC da Previdência causou muitos protestos, era necessária, mas também amarga. E com forte reação dos sindicatos dos servidores contrários à sua aprovação. O governador enfim vai ter nas suas contas saber com quem pode ou não pode contar no parlamento. Até porque, sem parlamento não se governa.


CONVERSA FRANCA


O que se ouviu muito ontem de deputados da base do governo é que a votação serviu para mostrar ao governador que nos momentos mais difíceis o voto que vale para resolver os problemas do Estado, não é dos deputados federais, mas os dos deputados estaduais.


CARGOS ALÉM DA CONTA


A reclamação dos deputados estaduais é que os deputados federais foram aquinhoados com espaços mais generosos no governo, com secretarias inteiras de porteira fechada, enquanto eles estão com espaços reduzidos. Este é um assunto que terá que passar por uma discussão.


OUTRO ASPECTO


Outro aspecto é que o governador poderia estar ajudando a mesa diretora a resolver os problemas financeiros herdados da gestão anterior. O Legislativo está com dificuldades para fechar 2019 no azul e vai precisar de ajuda de contrapartida nas relações com o Executivo.


AGIU COMO PARTIDO


O MDB agiu como um partido organizado. Reuniu sua executiva, deliberou pela votação a favor da PEC da Reforma estadual, e os seus três deputados votaram a favor. Os deputados Antônia Sales, Meire Serafim e até o crítico do governo, Roberto Duarte, cravaram fechados.


PSDB DIVIDIDO


O PSDB do vice-governador Major Rocha deixou a questão aberta. O deputado Cadmiel Bonfim votou a favor e o deputado Luiz Gonzaga foi liberado para uma reunião do partido em Brasília. Na última vez que conversei com o deputado Luiz Gonzaga, ele disse que não votaria a favor.


IRONIA DO DESTINO


Tosca a ação de manifestantes que destruírem os marmitex que eram levados basicamente para servidores da ALEAC. Só que no lote, por ironia do destino, tinha um que seria consumido pela deputada Maria Antônia (PROS), que votou contra a PEC da Previdência. Votou com fome.


MALAS PRONTAS


O deputado Chico Viga confirmou ontem estar negociando com o PODEMOS para conseguir uma carta de liberação, factível de acontecer, para se filiar ao PR da ex-deputada federal Antônia Lúcia. O pacote sendo fechado o PR ficaria com três deputados na ALEAC.


FICA NO PODEMOS


Já o deputado Josa da Farmácia (PODEMOS) nega que pretenda deixar o partido.


TEM QUE TER POSIÇÃO


Na política tem que se ter posição. Quem não tem posição não merece respeito e, dificilmente, conseguirá credibilidade no parlamento. Por isso, o fato dos deputados Fagner Calegário (PR) e Maria Antonia (PROS) terem votado contra o projeto do governo não cabe nenhuma crítica.


DOIS POLOS


Enquanto o deputado Roberto Duarte (MDB) era elogiado no concílio dos cardeais do governo, por mesmo sendo crítico das ações do governador ter votado a favor da PEC, outro comentário foi de que, de hoje em diante o deputado Fagner Calegário (PR) será tratado como oposição.


EIS QUE SURGE O NENÉM ALMEIDA


Ausente do plenário nos debates, a grande interrogação que corria entre os jornalistas que cobriam a sessão era para saber se o deputado Neném Almeida (sem partido) apareceria para votar o polêmico projeto do governo. Na hora da votação apareceu e votou a favor.


FALANDO DE COTAS


Tenho por princípio de que você tem que ganhar espaços profissionais pela competência e não pela cor. Acho que a prefeita Socorro Neri agiu certo ao vetar o projeto do vereador Jackson Ramos (PT), que estabelecia 20% de vagas para negros em concursos da PMRB.


VAMOS TER QUE RECONHECER


Já fiz várias críticas ao deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTAS). Mas sobre o seu papel na condução dos trâmites da PEC da Previdência estadual, este foi impecável. Enfrentou uma oposição renhida e articulada, não se escondeu, mostrou a cara defendeu com convicção. 


SÃO COMPETENTES E PREPARADOS


Não avalio a ação de um parlamentar pela sigla partidária, mas pela competência política. Os deputados Daniel Zen (PT), Jenilson Lopes (PSB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB) foram valentes e mantiveram o debate até a hora da votação. Tem que se respeitar sempre o contraditório.


JOGO FOI JOGADO


O desfecho não poderia ser outro ao não ser de prevalecer a posição da majoritária da base do governo, porque no parlamento quem dá o tom é quem tem mais votos. Sempre foi assim quando o PT era majoritário na ALEAC e hoje é a vez dos opositores no poder dar as cartas.


NÃO TINHA GARANTIA


O ideal era que não tivesse a Polícia Militar cercando a Assembléia Legislativa. Mas não havia garantia que com a presença dos manifestantes no plenário a votação não acabaria em confronto. Já no debate anterior só saíram do plenário depois que as luzes foram apagadas, como forma de impedir a votação. Quem vai para um ato pacífico não leva ovos e tomates.


NINGUÉM IA SEGURAR


Empurrados pela oposição, só com o quadro de segurança do Legislativo, com os sindicatos incentivando o protesto, não se seguraria, e a integridade física dos deputados estaria em risco. Isso é que pesou para a mesa diretora pedir segurança da PM.


O PARLAMENTO É VOTO


O debate deve ser sempre de idéias. E no parlamento o que vale é o voto. A democracia ensina que se pode discordar frontalmente de uma decisão, mas tem que se respeitar o que pensam os contrários. Não existe democracia de mão única, mão única é nos regimes ditatoriais.


DEIXOU A BOCA TORTA


Nos governos do PT, o mantra era de que só nos prestamos e a oposição é uma escória. Existem setores do atual governo com o discurso invertido de que somos puros e os petistas os impuros. O debate é o que não foi feito pelo PT e o que este governo poderá fazer. E ponto.


RESPOSTA DURA


O secretário de Segurança, Coronel Paulo César, anunciou ontem que todos os que mostraram a cara como representantes de organizações criminosas serão representados por formação de quadrilha, pedidas as prisões preventivas, algumas já emitidas e a partir de hoje o grupamento do GEFRON já estará atuando em Tarauacá, para uma grande operação regional.


QUEM CONDENA É A JUSTIÇA


As acusações contra o deputado federal Alan Rick (DEM) devem ser vistas como acusações, já que não há Denúncia do MP e nem decisão judicial. E ao seu favor está ser um político ficha-limpa, uma vida regrada, sem uma nódoa, e mais que nunca deve se aplicar a ele a presunção de inocência. Quem condena é a justiça. Não antecipemos, pois, nenhum juízo de valor.


PREFEITURA PARA DAR CONFUSÃO!


Estou para ver prefeitura para ter confusão igual á prefeitura de Capixaba. Entra prefeito e sai prefeito e vira e mexe a PF está lá apurando denúncias. A PF esteve lá de novo. Espera-se que na próxima eleição a população do município avalie bem, antes de escolher o prefeito.


POSTURA DE EQUILÍBRIO


Não se pode comentar os episódios de ontem, na ALEAC, sem falar da conduta dos policiais militares que, mesmo atingidos por ovos jogados pelos manifestantes, não entraram na provocação e se mantiveram incólumes nos seus postos cumprindo ordens superiores.


NÃO HAVIA MAIS O QUE DISCUTIR


A defesa feita pelos deputados Jenilson Lopes (PSB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB) de retirada de pauta da PEC da Previdência, de mais tempo para votar, foram mais iniciativas protelatórias. Não havia mais o que discutir, além dos pontos suprimidos nos debates.


SIMULACRO DE DEMOCRACIA


Para o deputado Daniel Zen (PT), o que houve na verdade foi um simulacro de democracia, com a retirada do debate de pautas como a Sexta-Parte, Licença-Prêmio, Auxílio-Funeral, que não eram matérias do eixo da PEC. Disse que, ao falar que houve avanços, na verdade o governo criou uma falsa impressão que cedeu, para posar de bonzinho, enfatizou.


SESSÃO DEVERIA SER ABERTA


Na sua avaliação a sessão deveria ser aberta ao público. A segurança poderia ter sido reforçada, ter acontecido uma revista rigorosa em quem fosse entrar na ALEAC, mas não fechar o acesso às galerias dos manifestantes, destacou o deputado Daniel Zen (PT). 


FICA SEM SABER


Não sei se existe algum jornalista destinado para cobrir as atividades da SESACRE. Mas se houver o secretário Alysson Bestene deveria usar o canal para dizer o que está fazendo, os seus projetos, para mudar a cara do atendimento pela SESACRE. Se fechar é receita errada.


SEJAMOS REALISTAS


A SESACRE foi uma das áreas em que o governo continua patinando no atendimento deficitário é uma verdade. Mas é verdade também que o governador inaugurou o novo Pronto Socorro, a UPA de Cruzeiro do Sul, vai entregar a última ala do Hospital de Brasiléia, o que falta é decolar.


UMA GRANDE VITÓRIA


O deputado federal Alan Rick (DEM) tem o que comemorar. O projeto do REVALIDA, pelo qual tanto lutou para dar condições aos médicos formados no exterior para se regularizar no CRM, foi aprovado ontem na Câmara Federal. O projeto prevê duas provas do REVALIDA por ano.


ISSO PODE, LIBERAIS?


A secretária de Turismo, Eliane Sinhasique, formou parceria com o Instituto Chico Mendes para potencializar a marca Chico Mendes em produtos agroflorestais. Isso pode, Liberais?


 


APURAR DENÚNCIAS


A deputada federal Vanda Milani (SD) está sendo pragmática sobre as denúncias de supostos abusos por órgãos ambientais, contra ocupantes da Reserva Chico Mendes. Requereu na Câmara Federal uma Audiência Pública com a presença do ministro Ricardo Sales, dentro da reserva. Assis vai tirar o caso a limpo.


 


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