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Juiz responde Coronel Ulysses sobre audiência de custódia: “não foi invenção judicial”

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Após entrevista concedida pelo novo comandante-geral da Polícia Militar do Acre ao ac24horas, no Bar do Vaz, o juiz de Direito Giordane Dourado usou as redes sociais nesta quarta-feira, 20, para comentar as críticas proferidas por coronel Ulysses Araújo. Para Giordane, nenhum sente satisfação em colocar um delinquente na rua.


“O que pouca gente observa é que a legislação (feita por políticos, e não por juízes) mostra-se muitas vezes leniente e paternalista com agentes criminosos. E com a futura vigência da malsinada Lei de Abuso de Autoridade (aprovada com votos inclusive de parlamentares do Acre) a situação será ainda mais preocupante”, escreveu o magistrado.

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Ulysses declarou que “dói e desmotiva prender bandido que são soltos logo em seguida na audiência de custódia”. O juiz respondeu dizendo que o judiciário faz sua parte. “É comum falarem que a “polícia prende, mas a Justiça solta”, mas basta uma rápida visita aos presídios para verificarem a superlotação carcerária. Se estão presos, é porque uma decisão judicial assim determinou. Onde mais colocaremos presos? Não cabe aos juízes resolver essa questão”, ressalta Dourado.


Sobre a audiência de custódia, Giordane alerta que a medida nasceu de um compromisso legislativo brasileiro. “Não foi invenção judicial. Podemos prender cem mil. Contudo, se o poder público, em comunhão de esforços e princípios, não se organizar para conter o avanço do crime, outros duzentos mil surgirão para aterrorizar a sociedade”, encerrou.


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