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Prefeitura pode manter Fundape como banca em concurso

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A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, juntamente aos demais envolvidos na elaboração do concurso da Secretaria Municipal de Educação (SEME), como a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino e Pesquisa e Extensão (Fundape), se reúne nesta segunda-feira, 18, para encontrar uma solução viável para concluir a aplicação do concurso que visa à contratação de mais de 500 profissionais.


Para o secretário Moisés Diniz, a situação é delicada, uma vez que cancelar a parceria com a Fundape pode atrasar a contratação dos professores efetivos. Para evitar esse atraso, a saída seria manter a empresa na aplicação do concurso. “Houve uma ‘trapalhada’ de uma única escola que prejudicou todo o sistema”, disse o secretário em entrevista à TV 5. Ele se refere ao episódio ocorrido na escola Alcimar Nunes Leitão, situada no Conjunto Universitário.

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Nesse domingo, o concurso ocorreu em 19 locais de provas na capital acreana. “O problema foi isolado”, acrescentou Diniz. Após reunião, a prefeitura optou por cancelar as provas que já tinham sido aplicadas e anular as demais, para marcar uma nova data.


Ocorre que essa remarcação de data para aplicação das provas esbarra num impasse que a prefeitura não está disposta a enfrentar. Caso opte por trocar de banca, a convocação dos novos professores efetivos pode ser adiada para 2021, devido aos trâmites lentos de licitação para escolha de nova empresa. “A prefeita quer contratar até no máximo março de 2020”, afirmou o secretário.


Durante o dia desta segunda, Neri estará reunida com a comissão organizadora das provas para avaliar o que, de fato, irá fazer a partir de agora, se vai manter a banca ou não.


Cerca de 20 mil pessoas se inscreveram no certame. Caso mantenham a Fundape na organização, os candidatos não precisarão fazer nova inscrição. “Não foi fraude, foi incompetência, uma ‘trapalhada’ isolada. Mesmo não sendo responsável direto por esse erro, pedimos desculpa pelo trauma causado a população”, garante Moisés.


O anúncio do concurso visa encerrar a prática de professores provisórios na capital. A perfeita ainda deve decidir se abrirá ou não investigação contra os danos ocorridos no dia do concurso.


“A responsabilidade é da Fundape e deve responder por isso. Vamos nos esforçar pra que o concurso ocorra, seja com a Fundape ou outra banca, para garantir que a capital seja a primeira do Brasil a não ter mais professor provisório”, ressaltou o secretário.


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