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Gladson diz que tem 99% de certeza que decretará calamidade financeira

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Em Cruzeiro do Sul, na tarde desta terça feira, 12, o governador Gladson Cameli, disse que se confirmar a notícia de desistência do Tesouro Nacional e da instituição financeira, de negociar este ano a dívida do Estado, ele deverá decretar Estado de Calamidade Financeira do Acre.


“Soube agora dessa pior notícia de todas. A secretária de Fazenda está em Brasília se inteirando do caso. Mas se for verdade, é 99% de certeza de decretar sim, Calamidade. E a culpa não é minha da Reforma da previdência não ter sido aprovada. Se isso se concretizar aviso aos poderes, que terei que deixar de fazer muita coisa, inclusive deixar de empossar concursados “.

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O governador destaca que a conta da previdência não fecha. Este ano o déficit é de R$ 560 milhões e R$1,2 bilhão em 2020.


Para o Chefe do Palácio Rio Branco é a “politicagem” dentro dos sindicatos que trava a negociação para a aprovação da Reforma. “Não estou fazendo nada escondido. A Reforma daqui é igual a do governo federal. E essa conta porque não cobraram do meu antecessor? “, questiona o governador, afirmando que vai esclarecer a população sobre a realidade dos fatos.


Ele concluiu afirmando que o pagamento do décimo terceiro está garantido, mas faz ressalvas com relação a salários e investimentos. “Podem fazer politicagem , mas se não tiver dinheiro, eu quero ver”, conclui.


Aprovado no final do mês de outubro na Assembleia Legislativa, o projeto de lei de autoria do poder executivo que autorizou a contratação de operação de crédito junto ao Banco Brasil Plural, com a garantia da União, até o valor de R$ 1 bilhão , com vistas ao alongamento da dívida pública estadual em contratos com garantia da União.


Os recursos decorrentes da operação seriam aplicados, exclusivamente, na liquidação de contratos de empréstimos com aval do governo federal, de forma a melhorar o perfil do endividamento do Estado do Acre. A proposta aprovada, segundo o governo, não se tratava de assunção de novas dívidas, mas sim de autorização para que o Governo do Estado renegocie junto a Instituição Financeira, o qual já sinalizou positivamente para a operação pretendida.


O ac24horas apurou na época que a aprovação da presente Lei permitirá a “troca” da dívida oriunda de empréstimos com aval da União por outra que possibilite ao Governo uma folga financeira em curto prazo, com juros pré-fixados e sem variação cambial. Além disso, a liquidação dos contratos selecionados permitirá uma melhora no perfil do endividamento do estado e uma diminuição do montante pago anualmente, com a possibilidade de economizar entre R$ 100 milhões a R$ 200 milhões por ano.


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