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22 anos depois, Hildebrando será interrogado por ter assassinado homem que matou seu irmão

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O ex-deputado e ex-coronel da Polícia Militar Hildebrando Pascoal, 67 anos, deverá ser escoltado de sua casa na manhã desta quarta-feira, 13, para ser interrogado por videoconferência no Fórum Criminal da Cidade da Justiça, durante o júri popular que acontecerá no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJPI).


Hidelbrando é acusado de ser o autor intelectual da morte de José Hugo Alves Júnior, conhecido como Huguinho. O crime ocorreu em janeiro de 1997, na região de Parnaguá, no Piauí.

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Hildebrando Pascoal também é condenado por diversos crimes pela Justiça Acreana por liderar um grupo de extermínio que atuou no estado durante a década de 1990. Atualmente, devido ao estado de saúde debilitado, ele cumpre pena em regime domiciliar. O júri popular está previsto para iniciar às 8h (horário do Piauí), sendo às 6h, horário local. Com isso, Hildebrando deve deixar sua residência escoltado pela polícia durante a madrugada.


De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), José Hugo foi capturado e assassinado no Piauí, por Hildebrando Pascoal e Raimundo Oliveira (o “Raimundinho”), que era considerado um dos mais perigosos integrantes do “esquadrão da morte”.


José Hugo havia assassinado Itamar Pascoal, irmão de Hildebrando, no dia 30 de junho de 1996, após discussão num posto de gasolina. O mecânico Agilson Firmino dos Santos, o “Baiano”, teria ajudado José Hugo a fugir e, por isso, também foi assassinado.


Conforme a denúncia, o crime foi praticado com requintes de crueldade e mediante intenso sofrimento físico. Na denúncia do Ministério do Piauí consta ainda que Huguinho foi localizado e sequestrado por Hildebrando, em janeiro de 1997, na fazenda Itapoã, em Parnaguá. De lá, foi levado para o município de Formosa do Rio Preto (BA), onde foi torturado e assassinado, sem chances de defesa e com requintes de crueldade.


Ainda vivo, o mecânico teve os olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra, além de um prego cravado na testa, culminando os atos de tortura com vários tiros desferidos supostamente pelo ex-deputado Hildebrando Pascoal contra a cabeça da vítima.


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