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Policial disse que o disparo em estudante foi acidental

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O delegado Luís Tonini, que coordena a Delegacia de Polícia de Epitaciolândia, informou na manhã desta segunda-feira, 4, que já foi instaurado o inquérito para apurar o episódio ocorrido na casa noturna República de Minas, naquele município, na madrugada do último domingo, 3, quando o estudante de medicina da Universidade Técnica Privada Cosmos (Uniptec), de Cobija (BO), Mateus da Silva Bernardo, 20 anos, foi atingido por um tiro disparado pelo agente de Polícia Federal Mayco Ferreira Medeiros.


De acordo com o delegado, a Polícia Civil começou a investigar o caso desde que tomou conhecimento do ocorrido. Segundo ele, foi constatado que houve diversas brigas no evento festivo “Halloween Costume Party”, sendo que na última das confusões um disparo foi efetuado atingindo o estudante que já se encontrava fora do estabelecimento. O rapaz foi baleado na calçada, onde recebeu os primeiros atendimentos, sendo encaminhado ao hospital Raimundo Chaar, de Brasileia, e depois para o Pronto Socorro de Rio Branco.

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O policial federal se apresentou espontaneamente ao delegado Tonini, ainda na manhã do domingo, acompanhado do delegado da Polícia Federal de Epitaciolândia, Leonardo Pires, quando declarou que o tiro foi acidental. Segundo ele, o disparo foi efetuado com o objetivo de se defender de agressões, não havendo a intenção de atingir o jovem. A arma e o carregador que o agente usava ficaram retidos na delegacia.



O delegado Luís Tonini informou ainda que os seguranças do estabelecimento já foram ouvidos e disse que todos os envolvidos nas brigas que ocorreram na festa serão interrogados. Para ele, está claro que o estudante não tinha nenhuma relação com os eventos ocorridos naquela madrugada, assim como também há indícios de que o policial não teve a intenção de atirar no rapaz.


“Estamos ouvindo todas as partes envolvidas, o inquérito já foi instaurado e estamos investigando. Está claro que o Mateus nada tinha a ver com as brigas ocorridas no local, e muito leva a crer de, de fato, o disparo foi acidental, até mesmo com a intervenção de um dos seguranças, não havendo a intenção de ferir ou lesionar ninguém, foi mais uma questão da manutenção da integridade física do policial e da pessoa que estava acompanhada por ele”, afirmou.


Mayco Ferreira Medeiros também foi ouvido pela Polícia Federal, mas como não estava no exercício de suas funções quando o fato ocorreu, o caso será investigado pela Polícia Civil de Epitaciolândia. A assessoria de comunicação da Polícia Federal confirmou as informações de que o disparo saiu da arma do agente, e disse que ele vai ficar à disposição da Polícia Civil para o andamento das investigações.


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