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Tecnologia e Inovação, a bússola do desenvolvimento

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A mais nova Câmara Técnica do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre, Tecnologia e Inovação, já nasce com a responsabilidade de direcionar os trabalhos das demais câmaras (Construção Civil, Agronegócio, Turismo e Economia Criativa). A reunião de oficialização do mais novo órgão consultivo da entidade foi realizada na manhã da última quinta-feira, 10 de outubro, na FIEAC, contando com a presença de diversas instituições que trabalham e pesquisam sobre o tema, além do secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia, Anderson Abreu.


“Nós parabenizamos esta iniciativa. O Acre, hoje, busca o desenvolvimento, a geração de emprego e renda e, para isso, precisamos de tecnologia. Precisamos conectar o Acre com o restante do mundo, por isso estamos discutindo soluções a serem implementadas no estado para apoiar este setor em todos os sentidos e em todas as esferas”, reconheceu o secretário. “Sem tecnologia de grande porte, não há como atrair grandes empresas para cá. Além disso, temos que levar a tecnologia e a inovação para elevar o nosso potencial de produção, para todas as pontas. Todos temos esse entendimento no governo”, completou.

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De acordo com o coordenador do Fórum do Desenvolvimento, Jorge Tomás, a nova Câmara Técnica possui três grandes eixos de trabalho – pessoas, recursos e cultura – que serão os desafios a serem vencidos a fim de inserir o estado na 4ª Revolução Industrial (chamada de “Indústria 4.0”) e na rota de desenvolvimento para a qual todos os trabalhos desenvolvidos pela entidade convergem. 


“Queremos ativar o ecossistema da inovação: aglutinar pessoas, com seus talentos técnicos, criativos e de empreendedorismo; recursos de tecnologia, infraestrutura e capital; e cultura de relacionamento, interdependência, confiança, colaboração e fluxo. Ele é fundamental porque nenhuma organização tem poder para inovar sozinha, por maior que seja o seu porte. A conexão é o combustível da inovação, pois aumenta as chances dos elementos certos se encontrarem”, explicou Tomás.


Para Jorge Freitas, analista técnico e gestor de projetos de inovação do Sebrae, a Câmara Técnica de Tecnologia e Inovação, por ser transversal, vai ser o combustível que vai fazer a engrenagem das rotas de desenvolvimento girar. 


“Se não tivermos bem definidos o que iremos trabalhar em inovação e tecnologia, não vamos conseguir avançar nos trabalhos das outras câmaras técnicas e, por consequência, avançar no programa de desenvolvimento do estado. Ainda estamos na ‘Indústria 1.0’, quando já se discute a ‘Indústria 4.0’. O que as universidades ainda estão entregando são alunos formados para o modelo antigo, que é o 1.0. A educação já tem que avançar nisso e o governo tem que criar toda uma estrutura para que esse ecossistema funcione”, analisou Freitas.



O que são as câmaras técnicas – Órgãos consultivos que propiciam consistência e agilidade na busca das melhores alternativas de soluções para o desenvolvimento econômico do Acre. Oferecem subsídios para as posições tomadas pelo Fórum por meio da participação direta das lideranças com o apoio do corpo técnico do Observatório. Buscam identificar oportunidades de desenvolvimento, propor estratégias para soluções de problemas e auxiliar o Fórum nas ações voltadas à defesa dos interesses dos setores econômicos do Acre.


Fórum Permanente de Desenvolvimento – Articulação que reúne diferentes setores da sociedade com o intuito de debater e alinhar, coletivamente, estratégias para impulsionar o desenvolvimento local, e tem suas ações estruturadas a partir de dois eixos fundamentais: a criação de um Observatório do Desenvolvimento e a construção de Rotas Estratégicas para o desenvolvimento sustentável do Acre. Integram o Fórum a FIEAC, Fecomércio, FAEAC, Federacre, Sebrae/AC, Governo do Estado do Acre, Ufac, Ifac, Embrapa, IBGE, Amac, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Caixa Econômica Federal. 


Observatório – Tem como proposta reunir informações estratégicas para o setor produtivo do Acre, avaliar o impacto de iniciativas empreendidas no estado, acompanhar o desempenho dos principais indicadores locais de desenvolvimento econômico, social e ambiental, e disponibilizar estudos sobre potencialidades e oportunidades de negócio no estado. A expectativa é de que esse trabalho contribua para a tomada de decisões, principalmente, de empresários, além de agentes públicos da esfera estadual e municipal, e da sociedade como um todo.


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