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Gladson tem que pagar mais de R$ 384 milhões de dívidas do PT

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O governador Gladson Cameli convocou uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 10, para passar a sociedade dois recados claros.


O primeiro é de que o Acre vive uma crise financeira e que se o seu governo ainda não deslanchou a culpa ainda é do PT. Durante o bate-papo com os jornalistas, Gladson mostrou que tem que pagar até dezembro mais de R$ 384 milhões de reais de dívidas que recebeu como herança da gestão de Sebastião Viana.

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A outra intenção clara foi demonstrar que é tranquila a relação entre o governo do estado com a Assembleia Legislativa e a bancada federal. Não à toa, o deputado Nicolau Júnior, presidente da Aleac, passou toda a coletiva sentado ao lado de Gladson. “A relação com o legislativo é a melhor possível. Eu preciso de respeito, só não dá pra esticar a corda para que não haja arranhões. Eu não estou querendo que o legislativo não cumpra com sua obrigação, o que quero é ajuda para enfrentarmos e superarmos esses desafios”, disse Cameli.


Sobre a polêmica do arquivamento da LDO, Gladson afirmou que está estudando uma forma legal e que vai até onde a lei permitir. “Eu estou me propondo, ou juridicamente ou pelo diálogo, sentar, conversar e tentar entrar em um consenso. Nós estamos trabalhando com a nossa procuradoria e vamos até onde a lei permitir”, disse.


Afirmando mais uma vez que seu governo já deu certo, Gladson disse que a prioridade no momento é não atrasar os salários dos servidores.


O governador acreano afirmou que passou toda a tarde reunido com representantes do BNDES para negociar a venda da dívida do estado. “Eu tenho que renegociar para que eu possa respirar. Estamos contando cada centavo. A minha prioridade é não atrasar salários”, afirmou.


Gladson demonstrou preocupação com o que tem que desembolsar até o final do ano. Até dezembro, o governo tem meter a mão no bolso e pagar aos bancos R$ 223.328.504,44 que são dívidas contraídas de operações de crédito.


Há a ainda o débito previdenciário que vai “comer” R$ 2.531.324,42. Outra “lapada” de dinheiro é o duodécimo, que são os valores repassados para os Poderes Judiciário e Legislativo que somam R$ 158.394.633,78.


O que Gladson deixou claro durante a conversa é que precisa renegociar essas dívidas para poder realizar novos investimentos em vários setores do estado.


Em dado momento da coletiva, o governador chegou a falar que sabe que há gente de dentro do próprio governo que torce para que as coisas deem errado. Questionado o motivo de não identificar e demitir, disse que tudo tem seu momento e sua hora.


Em outro recado sem endereço certo, Gladson afirmou que não vai permitir que se politize a situação, que não tem como resolver tudo em 10 meses de gestão, mas garantiu que seu governo vai fazer tudo que for necessário para que Acre saía da crise. “Eu preciso ter paz para pagar as contas. Quem tá contra, não tá fazendo mal pra mim, tá fazendo mal para o Acre. Eu estou tentando arrumar dinheiro para tapar o rombo que deixaram. Vamos fazer os ajustes necessários e se tiver que cortar, vamos cortar na própria carne”, afirmou Gladson.


Sorrisos mesmo, só de felicidade dos jornalistas com a cortesia de saltenhas distribuídas pela assessoria de Gladson aos comunicadores presentes na coletiva.

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