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Em Xapuri, público e imprensa foram impedidos de acompanhar apuração

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Nem o público nem a imprensa tiveram acesso aos trabalhos de apuração da eleição do Conselho Tutelar em Xapuri. Além da Comissão Eleitoral, apenas os candidatos estiveram presentes ao processo de contagem dos votos, que teve o acompanhamento do Ministério Público, por meio da promotora substituta da comarca, Bianca Bernardes de Morais.


Enquanto em outras cidades acreanas imperou a disposição de se divulgar as apurações com a disponibilização de telões ou de transmissão pela internet, em Xapuri o portão da escola Anthero Soares Bezerra foi fechado e o público que pretendia acompanhar de perto a conclusão do processo foi deixado do lado de fora sem que nenhuma explicação fosse oferecida.

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Segundo a presidente da Comissão Eleitoral, Josélia Azevedo, o impedimento se deu para evitar que documentos sigilosos da comissão fossem fotografados. O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDA), Jurivan Bezerra Rios, afirmou que o uso de celulares foi proibido durante o processo de apuração.


De convincente, ficou apenas o fato de que a liberdade de imprensa foi cerceada em um processo que durante cerca de 6 meses se utilizou amplamente dos meios de comunicação disponíveis na cidade para conscientizar a população da importância da eleição. A mesma população que também teve tolhido o direito de acompanhar o passo a passo da apuração.


O resultado

A estimativa feita pelo Tribunal Regional Eleitoral de que cerca de 2.000 pessoas votariam em Xapuri para eleger os novos conselheiros tutelares se confirmou com um total de 2.011 eleitores comparecendo às 6 seções disponibilizadas aos votantes na escola estadual Anthero Soares Bezerra. Um detalhe curioso é que não houve candidatos homens na cidade. 11 mulheres disputaram as 5 vagas para o Conselho Tutelar do município.


As eleitas em Xapuri

1ª Maria Lúcia Rodrigues dos Santos – 317 votos


2ª Mafra Virgínia da Cruz Cavalcante – 280 votos


3ª Maricksleyda Gondim Artiago – 239 votos


4ª Marilena Pereira de Araújo – 237 votos


5ª Sandra Maria Ribeiro de Lima – 225 votos


As suplentes

6ª Isadora Nascimento da cruz – 211 votos


7ª Cilenilce Nogueira do Nascimento – 209 votos


8ª Júnia da Silva Santos – 166 votos


9ª Aurélia Maria de Brito Leitão – 48 votos


10ª Rosa Maria de Oliveira – 45 votos

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Os conselheiros tutelares atuam conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e fazem um importante trabalho de atendimento a crianças e adolescentes, para proteção de seus direitos, em parceria com as escolas, organizações sociais e órgãos públicos. Os mandatos vão de 2020 a 2023.


Os Conselhos Tutelares são órgãos permanentes e autônomos, ou seja, uma vez criados, não podem ser extintos e subordinados a quaisquer outros órgãos estatais. Instituídos pela Lei 8.069, no dia 13 de julho de 1990, foram criados junto ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É a instituição encarregada pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente definidos no ECA.


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