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Virou casa de noca,  onde todo mundo manda e ninguém obedece 

A escolha do deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS) para a liderança do governo na Assembléia Legislativa, longe de unir, espatifou ainda mais a já espatifada base governista na casa. Se me pedirem para apontar os cinco melhores deputados da casa, por certo entre eles apontaria o Gerlen. Mas lhe falta equilíbrio emocional para tratar de problemas que precisam da paciência que agrega, lhe falta o perfil do conciliador e de alguém que não imponha, mas dialogue, qualidades essenciais para se exercer o papel de um líder de um espaço político, onde todos deputados têm o mesmo peso. Quando se esperava do deputado Gerlen o papel de aglutinador, agiu em sentido contrário. Fez um discurso desnecessário chamando o deputado Luiz Tchê (PDT) de “mentiroso” e de com mentiras ter levado os deputados a derrubar os vetos do governo. E fez ameaças veladas à oposição de que, quem daria o tom daqui em diante seria ele. Isso acirrou os ânimos e foi o típico feitiço que virou contra o feiticeiro, com deputados como Antônia Sales (MDB), Neném Almeida, Chico Viga (PHS) indo à tribuna negar que foram induzidos ao erro e que derrubaram os vetos porque havia um acordo com o governo. E os que não foram à tribuna, nas conversas, também negaram terem sido enganados e criticaram o tom duro do deputado Gerlen. O certo é que, o que se viu ontem foram cenas de confronto na base, lembrando o célebre filme cômico: “Apertem o cinto, o piloto sumiu”. O Gerlen já deveria ter aprendido que, o parlamento é uma casa do diálogo e que não se chega a um porto seguro com imposição. O Gerlen é qualificado, um bom tribuno, mas tem de deixar de lado o DNA da briga e da virulência se quiser ter sucesso na liderança. A base do governo está hoje no Legislativo, como o célebre ditado: “Igual a Casa de Noca, onde todos gritam e ninguém obedece”. Não sei como o Gerlen vai consertar o estrago que fez.


QUESTÃO DE ESCOLHA


O deputado Tchê (PDT) também não tem que ficar se lamentando pela perda da liderança do governo, porque está é uma função de livre nomeação de um governador. Você é líder até que quem chancelou não precise mais da sua presença no posto. Não cabe a figura de perseguido.


O LEITE FOI DERRAMADO


E a sua destituição da liderança não cabe discutir se é culpa do Chico ou do Chicó. Com vários mandatos o deputado Tchê (PDT) sabe perfeitamente que ninguém é líder de governo, mas está líder do governo e pode ser destituído a qualquer momento. E nisso não cabe discussão.


DEBATES DESCONECTADOS


Em meio aos debates virulentos e desconectados, os que bem se posicionaram foram os deputados Neném Almeida e Antônia Sales (MDB), ao colocar que ninguém os forçará a votar numa matéria só por vir do Executivo; “somos donos dos nossos votos”. E não mentiram


NÃO TEM DEPUTADO A E NEM DEPUTADO B


Quem vai liderar uma bancada tem que começar colocando na cabeça uma coisa: na Assembléia Legislativa não tem deputado de primeira categoria e nem de segunda categoria, os votos de todos são de peso igualitário. E não se conquista estes votos com murro na mesa.


NÃO CONHECIA A VEIA CÔMICA


Tinha até aqui o presidente do PT, Cesário Braga, como um ferrenho militante petista, alguém com quem se pode conversar sobre política, mas não conhecia a sua veia cômica. Foi uma peça de humor criticar o governador Gladson Cameli pela nomeação em cargos de confiança de pessoas indicadas pelo parlamento. Ninguém foi mais fisiológico que os governos petistas.


TERRA DE MURO BAIXO


A política no Acre é terra de muro baixo. A Frente Popular do Acre só existiu pela farta distribuição de cargos aos dirigentes e aos seus parentes. Cesário, aqui todo mundo conhece todo mundo. Todos os governadores petistas tiveram como critério para nomeações ser da FPA. Nenhum ex-governador do PT pode atirar a primeira pedra no Gladson neste ponto.


MENOS, MANO!


A Frente Popular do Acre nunca foi uma frente ideológica, foi montada e sobreviveu durante 20 anos porque era movida à distribuição de cargos. Você sabe disso, Cesário! Menos, mano!


COERENTE COM A CAMPANHA


O discurso do presidente Bolsonaro na ONU foi coerente com a sua campanha. Não disse nada que já não tivesse dito sobre a Amazônia, ONGS e terras indígenas. Os que protestam não caíram na real de que, o que interessa a ele é manter vivo o antagonismo com esquerda.


DISCURSO PARA O SEU PÚBLICO


O no seu discurso na ONU, capitalizou um ponto que extrapola o seu eleitorado: ao dizer que a Amazônia não é patrimônio da humanidade, mas patrimônio brasileiro e de soberania nacional. O Bolsonaro vai continuar fazendo discursos que confrontem os adversários, se trata de estratégia. Ou alguém imagina que, mudando o discurso a esquerda votaria nele em 2022?


NÃO TEM COMO DEFENDER


Foi denunciado ontem pela deputada Maria Antônia (PROS) que, falta comida para os pacientes nos hospitais de Brasiléia e Rodrigues Alves. A denúncia é de uma parlamentar equilibrada. A secretária Mônica Feres não pode nem fazer nada, já está viajando de novo.


PODERIA EXPLICAR


A secretária Mônica Feres poderia explicar o que faz tanto fora do Estado, mas não dá explicação. E os problemas no sistema de Saúde vão se acumulando a cada dia que passa.


CONTRA A IMAGEM


Quando se deixa faltar comida aos pacientes em hospitais é jogar contra a imagem do governador Gladson Cameli. Não há nada que venha justificar estar isso ocorrendo. E o Gladson não tem a obrigação de saber deste tipo de problema, para isso tem secretário.


SÓ ENTENDEM A PRESSÃO


O deputado Roberto Duarte (MDB), como o BLOG anunciou, entrou ontem com pedido na CPI da Energia, para que o MP e INMETRO fiscalizem os medidores digitais da ENERGISA, por suposta fraude. A CPI tem poder de polícia para convocar os diretores da ENERGISA.


ATO DE PROTESTO


Está sendo feita uma ampla mobilização popular pela rede social para que os consumidores prejudicados com o alto reajuste das suas contas de luz façam um protesto na frente da ENERGISA. O deputado Jenilson Lopes (PSB) convocou os diretores da ENERGISA para darem explicações na ALEAC. Tem que se fazer pressão, parece ser esta a linguagem que entendem.


CASO CONCRETO


Já há um caso concreto em que a ENERGISA foi proibida de fazer o corte de energia da residência de uma cliente que contesta o alto valor da sua conta. Quem ganhou a ação na justiça foi a senhora Maria Concebida Gadelha Fernandes. É um exemplo a ser seguido.


DIREITO DE RESPOSTA


Sobre NOTA do BLOG, O SINTEAC de Brasiléia esclarece que, a categoria não deixa de reconhecer os benefícios que porventura venha contemplar a classe, mas que não houve reajuste ao PCCR, mas a incorporação do auxílio alimentação. E que a categoria protesta pela diminuição de conquistas, entra elas o do valor do auxílio alimentação, que diminuiu. E indaga onde está o ganho do servidor. Deixamos de dar a NOTA completa por ser longa para o espaço.


DETONANDO


O ex-presidente do Rio Branco Futebol Clube, Natal Chaves, deu uma entrevista pesada na Rádio Difusora Acreana detonando os atuais dirigentes do clube. Não entro no mérito da sua gestão administrativa, mas no tempo do Natal o Rio Branco era respeitado. Hoje está falido.


OU MUDA TUDO OU ACABA


A sede desabou, o Rio Branco virou um time de várzea e isso só vai sair do buraco no dia em que toda a atual diretoria pedir para sair ou for afastada e deixar espaço para cabeças mais jovens, empreendedoras, soerguer o ex-poderoso e hoje falido e destroçado Estrelão.


VOLTANDO


Desde que os nomes indicados sejam competentes, que trabalhem, não vejo problema algum do governo aproveitar as pessoas apontados pelos parlamentares, porque se governa com os aliados. O que deve nortear as escolhas é a competência, não interessa quem indicou.


REI SEM COROA


O deputado Neném Almeida protestou por ser citado na imprensa como o “Rei os Cargos do IDAF. “Me apontem um dos dezoito nomeados agora, que é da minha indicação”, desafiou.


É QUEM PODE CESSAR A CRISE


Não tem líder do governo que dê jeito. Só quem pode contornar a crise entre a base do governo o Palácio Rio Branco, é o próprio governador Gladson Cameli.  E mais ninguém. Pelo forte motivo de ser dele a caneta que nomeia e que demite. O restante é mero complemento.


TREMENDA FARSA


O ex-senador Jorge Viana (PT) tem a cabeça nas estrelas, cesse então a farsa de que poderá ser candidato a prefeito de Rio Branco. O JV está de olho é como ficará o quadro de candidatos para o Senado na eleição de 2022. Sabe que o desgaste do PT ainda está muito forte no povão.


FOI UMA PAULADA!


Por tudo o que representa politicamente no Juruá, como ex-prefeito, com uma mulher deputada estadual e uma filha deputada federal, a demissão do filho Fagner Sales de uma diretoria do DERACRE, foi uma paulada no Vagner Sales. Não sei se aceitará nova nomeação.


NINGUÉM SE ADMIRE


Não conseguindo uma candidatura a prefeito de Cruzeiro do Sul em 2020, não é demais imaginar que, formal ou informalmente as lideranças petistas da região venham a apoiar a reeleição do prefeito Ilderlei Cordeiro. Apoiar o candidato do Vagner Sales é descartado.


 


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