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Zen diz que exoneração soa como “aqui quem manda sou eu”

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Desta vez, a oposição não teve culpa de nada. O deputado estadual Daniel Zen (PT) atesta, diante dos últimos acontecimentos envolvendo a base aliada do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e o próprio Gladson Cameli (Progressistas), que a exoneração de 340 cargos comissionados divulgada nesta quinta-feira, 19, é, sim, um sinal de retaliação aos vetos sofridos pelo chefe do Executivo pelos parlamentares esta semana.


“Exonerar os cargos de indicação política dos deputados da base de sustentação ao governo na Aleac, para mim, é uma retaliação grave, uma tentativa de subjugar os próprios aliados, de dizer “aqui quem manda sou eu””, afirma o petista.

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Zen destaca que o governo vai precisar de seus aliados na Assembleia para continuar aprovando as matérias e que esse impasse não irá levar ninguém a lugar nenhum. “O governo tem demonstrado intransigência. Se ele tivesse honrado com a palavra e sancionado a LDO com as alterações pactuadas entre os poderes, nada disso estaria acontecendo”. O deputado completa: “ foi um ato de deslealdade e de quebra de confiança fechar um pacto e depois vetar o resultado desse acordo”.


O parlamentar do PT explica que o governo não retirar os vetos, gerou uma espécie de “tudo ou nada” no interior da própria base de sustentação. “[A base] se viu afrontada naquilo que eles construíram com o Judiciário, MP, TCE, Defensoria Pública e a própria ALEAC”.


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