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Mortes do fim de semana não têm relação com facções, diz secretário

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Após um final de semana repleto de mortes violentas no Acre, o secretário de segurança pública do Estado, coronel Paulo Cézar, concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 16, para comentar os casos do ponto de vista policial. Para o coronel, a maior parte das mortes que aconteceram demonstram um fenômeno atípico e não possuem relação com o conflito entre organizações criminosas.


“Temos observando em setembro um fenômeno atípico com relação a crimes de homicídio”, disse o secretário, destacando as mortes que ocorreram em ambiente familiar ou de relação social entre os envolvidos. “Situações que fogem a regra das práticas ocorridas nos últimos anos”, ressaltou Cézar.

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Com isso, o secretário diz que é preciso que a polícia mude o modus operandi, uma vez que crimes dessa natureza limitam a atuação das polícias. “Essas ocorrências nos leva a uma nova forma de atuação, no sentido de reprimir o crime organizado, no sentido de se antecipar a prática dos homicídios que vem ocorrendo, principalmente com a investigação de todos os casos de ameaça que chegarem às delegacias da capital do interior”.


Cézar garante que as polícias estão empenhadas em localizar todos os autores dos crimes, alguns já foram identificados e devem ser presos. Outras diligências ainda são realizadas para localizar os demais suspeitos.


Entenda

De sábado para domingo, foram registrados seis assassinatos no Acre, que ocorreram na capital, Rio Branco, e em Cruzeiro do Sul. Um dos crimes foi cometido por Edison Abreu dos Santos, de 44 anos, que matou e esquartejou a namorada, Graciane Prado da Silva, de 24 anos, na frente de sua mãe e irmãos. O crime aconteceu no Km 36 da Estrada de Porto Acre. O motivo da execução teria sido uma discussão por ciúmes. O acusado encontra-se foragido.


O ex-presidiário Siney da Costa Raulino, de 30 anos, também foi morto com quatro tiros na frente da esposa e dos filhos em sua residência, situada no bairro Taquari.


Já na Cidade do Povo, uma das regiões mais violentas de Rio Branco, uma jovem, que não teve o nome identificado, matou o padrasto com 17 facadas. Segundo o boletim de ocorrência, Sérgio Grossklags, de 49 anos, era marido da mãe da acusada e tinha um histórico de agressão contra a esposa.


Na manhã deste domingo, 15, o corpo do ex-presidiário Raimundo da Costa Silva, de 35 anos, foi encontrado morto boiando nas águas do Rio Branco. A polícia ainda não sabe a motivação do crime, mas o tráfico de drogas é apontado como principal motivo, já que Raimundo era dependente químicos e já tinha passagens pela polícia por tráfico.


Em Cruzeiro do Sul, uma mãe morreu na noite deste domingo, 15, no bairro Miritizal. Maria Enilsa Pereira, 39 anos, jogou seu corpo na frente do filho para impedir que cinco homens que tinham invadido sua casa o matassem. Maria Enilsa levou vários tiros e facadas. O filho conseguiu escapar.


Também na cidade do Juruá, Antônio Cleisson Oliveira da Silva, 22 anos, foi morto com uma facada após um desentendimento. O acusado é ter cometido o crime é conhecido na região como Raimundo Bochecha e ainda não foi encontrado pela polícia. O crime aconteceu na Vila São Pedro, também na noite deste domingo.


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