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A beleza do Sol vermelho sinaliza o excesso de queimadas no Acre

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Em meio ao céu acinzentado também foi possível notar um ponto de luz chamativo (diferente) no Acre com o passar dos dias neste mês de agosto. Quem costuma observar o céu deve ter percebido o fenômeno do Sol vermelho. O novo tom avermelhado embelezou – por algumas horas, a estrela mais próxima da Terra, mas também constata uma triste e lamentável realidade: o excesso de fumaça na atmosfera.


Imagens captadas nesse sábado, 24, pelo fotojornalista acreano Sérgio Vale mostram que a fonte luz (Sol) reflete bem a situação de queimadas e focos de incêndios ambientais, tanto na zona rural como urbana, em todo o estado. “É bonito, mas trágico”, palavras do fotógrafo.

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Em entrevista ao G1, o climatologista Vagner Camarini Alves explicou que o excesso de poeira, fumaça e fuligens provocam a “aparição” do Sol vermelho. Segundo Alves, tudo isso aliado às nuvens e a densidade dos poluentes no ar acaba dificultando a passagem da luz do Sol e por isso, quem está na Terra acaba tendo a impressão de que o astro ficou avermelhado.


Este período de estiagem tem sido marcado por grande incidência de queimadas no Acre.  Em todo o estado, foram verificados até sexta-feira, dia 23, ao menos 2.545 focos de calor. O Acre é o 8º estado da Amazônia Legal que mais tem queimado florestas. Rio Branco é a 5ª cidade com mais focos de queimadas acumuladas neste mês de agosto, ficando atrás de Manoel Urbano, Sena Madureira, Tarauacá e Feijó.


 


 


 


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