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Bolívia adota medidas contra queimadas após perder quase 500 mil hectares de floresta

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As autoridades da Bolívia, divisa com o Brasil, estão preocupados com os crescentes incêndios florestais. Estima se que uma área de 470.000 hectares de bosque e campos já foram afetados, os focos maiores estão na zona rural.


O Exército boliviano trabalha intensamente para evitar que o fogo chegue a zona urbana. O município de Roboré, próximo a fronteira com Corumbá, no Mato Grosso e vários outros locais, vem sendo afetado pelos incêndios no país vizinho.

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A seca e os fortes ventos vem ajudando as chamas de queimadas provocados pelo homem, registrando grande números de focos nos últimos dias. A preocupação por parte das autoridades, fez com que o presidente Evo Morales, sobrevoasse as regiões afetadas.


Os setores de fiscalização do País estão trabalhando para identificar e processar pessoas que tenham ateado fogo propositalmente, causando esses incêndios e destruição.


Outro ponto preocupante é a escassez de chuva. Grupos ligados a preservação e defesa da natureza, acusam o Governo Boliviano de ser ‘mão aberta’ nas atividades agrícolas dos fazendeiros, favorecendo as praticas de queimadas.


Recentemente, Evo Morales suspendeu as atividades nas cidades de Beni e Santa Cruz, a fim de evitar novos focos de incêndios florestais pelo País.


Como consequência desses incêndios, grandes nuvens de fumaça vêm cobrindo parte do País e diversos estados do Brasil, e as cidades brasileiras: Rondônia e Acre e até da região central.


O governador do Acre, Gladson Cameli, decretou na última sexta-feira 16, ‘Estado de Emergência’, proibindo qualquer tipo de queima no Estado. A medida se deu por conta da escassez de chuvas que se estende desde o primeiro semestre e tende a permanecer por mais três meses, com severa diminuição do nível dos rios e da umidade relativa do ar, fator que aumenta o risco de incêndios e potencializa danos à saúde e ao meio ambiente.


O Decreto do estado de Alerta Ambiental é válido pelos próximos 90 dias.


Outra preocupação que consta na publicação é o risco de desabastecimento de água com o nível do Rio Acre cada vez mais baixo. A partir do Decreto foi criada a Sala de Situação de Alerta Ambiental, sob coordenação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, com apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, e coordenação operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre – CBMAC, a qual funcionará junto ao Gabinete do Governador.


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