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Rio Branco completa 25 dias sem chuva e quase dois mil incêndios

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Baixa umidade do ar, diminuição no nível do Rio Acre e recordes de chamados de incêndios. Essas e outras problemáticas são enfrentadas atualmente na capital do Acre, Rio Branco, desde o início do período de estiagem em 2019. De acordo com o Corpo de Bombeiros, em apenas três meses – junho, julho e agosto, a cidade já registrou 1.918 acionamentos para incêndios ambientais na zona urbana.


O nível do Rio Acre na capital amanheceu nesta segunda-feira, 19, com 1,59 metros. A Defesa Civil Estadual informa que a última chuva na cidade ocorreu no dia 24 de julho. “Hoje está com 25 dias sem nenhuma chuva em Rio Branco e os chamados de incêndio aumentaram 148% no mês de agosto, com relação ao mesmo período do ano passado”, disse o Major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros. Chuvas rápidas em áreas isoladas, como as que caíram na tarde desta segunda, não são contabilizadas pelo órgão.

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Hoje, a previsão meteorológica informou que em algumas regiões do estado a umidade do ar iriam atingir valores abaixo de 30%, número considerado crítico pela Organização Mundial de Saúde.


A baixa umidade tem relação direta com a incidência de queimadas. O coronel dos Bombeiros no Acre, Carlos Batista, disse que a situação é preocupante e que órgãos fiscalizadores já estão vigilantes. Segundo ele, cerca de 95% dos incêndios são causados pelo homem.


“Em relação ao mesmo período no ano passado, vimos que os focos intensificaram neste mês de agosto”, garantiu em entrevista a rádio Aldeia FM. Atualmente, as cidades em que mais foram localizados focos de calor pelos satélites foram: Rio Branco, Sena Madureira, Feijó e Tarauacá.


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