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Em Porto Walter, policiais militares tiram serviços de 24 horas e prefeitura banca alimentação de policial civil

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Até o dia 1° de agosto só havia um policial civil em Porto Walter onde vivem mais de 12 mil pessoas, por isso nem sempre a Delegacia de Polícia funciona a tarde. Nos finais de semana a delegacia fica fechada e a PM já teve que liberar preso porque não havia onde e para quem entregar.


Agora, como a prefeitura pagou o deslocamento e banca a alimentação, outro policial civil foi de Cruzeiro do Sul e passou a reforçar o quadro na cidade.

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Mas para trabalhar os dois policiais contam apenas com uma moto, que aprendida, foi cedida pela justiça, para que a Polícia Civil de Porto Walter, possa se locomover.


O agente Cruz conta que, apesar de Porto Walter ter um delegado responsável, no caso o Dr. Obetânio, ele nunca esteve lá fora do período eleitoral, quando é obrigatória a presença de uma autoridade policial.


Da Cruz espera que, no término do curso de formação de policiais, em novembro, “pelo menos 5 civis sejam enviados para a cidade. Nós precisamos de uma viatura e mais gente com urgência”.


A Polícia Militar de Porto Walter tem viatura, mas faltam homens e estrutura física adequada. São 10 policiais, sendo que só 7 são fixos. Os demais são de Cruzeiro do Sul e se revezam a cada 30 dias. O quadro deficitário faz com que a escala de serviço dos PMs seja de 24 horas, e não 12, como é o comum. E cada serviço é tirado apenas com uma dupla.


Para o subcomandante, subtenente Marcos Dória, “deveria haver no mínimo 15 homens aqui porque, a cada serviço seriam 3 homens e não apenas 2 e a escala não seria de 24 horas”, ressalta.


Já o quartel da PM atualmente é o térreo de um prédio, onde também funciona a Câmara Municipal de Porto Walter.


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