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Os bolos do atraso, o mau significado!

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Na inauguração da ala vertical do Pronto Socorro de Rio Branco o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Acre, ligado a Fieac, colocou dez bolos confeitados correspondendo a dez anos de atraso da obra. O objetivo, ao que parece, ficou claro: babá o governador Gladson Cameli dos pés à cabeça.


Achei uma piada de mau gosto e uma burrice sem tamanho. Há dez anos quase toda cúpula do atual governo era da Frente Popular do Acre entre as figuras mais ilustres podemos mencionar o próprio governador, o senador Petecão, boa parte dos deputados federais e estaduais, além de assessores do 1º ao 5º escalão. A maioria dos empresários da Fieac e seus Sindicatos também.


O atraso em obras púbicas se deve, geralmente, em função de problemas econômicos e não por culpa de pessoas. É como a ponte sobre o rio Madeira nos ligando a Rondônia: a Dilma começou, o Temer continuou e o Bolsonaro vai concluir a obra. Em todas as fases a bancada federal do Acre teve excelente atuação. Na obra do PS toda a bancada federal sabe da falta de recursos, mas o Sindiplan/Ac, não! Mas deveria saber!


Além do mais, sobre bolos, festas e comemorações um pastor chamado Afif Arão Alves da Costa, de saudosa memória, dizia que fazemos bolos para celebrar a vida, não a morte; fazemos festas para celebrar o êxito, não o atraso; comemoramos vitórias e não derrotas.


Se os dez bolos do atraso fossem chamados os “dez bolos do sucesso” o sabor seria de alegria e não de desdém, revanchismos ou vinganças. Fora o mau significado, quem saboreou contou que estava uma delícia. Parabéns ao povo do Acre pelo novo PS, afinal de contas a obra está concluída, a caveira do burro foi desenterrada. Prossigamos!