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André Maia é investigado por direcionamento de licitações

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O prefeito de Senador Guiomard, André Maia, que está afastado do cargo desde dezembro do ano passado após ser preso pela Polícia Federal durante a Operação Sarcófago e ser liberto o mês de fevereiro, está sendo investigado Ministério Público em um novo inquérito publicado na edição desta segunda-feira, 15, do Diário Eletrônico do Ministério Público.


De acordo com a portaria ministerial, a promotora de Justiça Eliane Misae Kinoshita, que atua em Senador Guiomard, recebeu Ofício do Gabinete do Procurador de Justiça Álvaro Luiz Araújo Pereira, com cópia integral dos autos da Medida Cautelar em que foi determinado o levantamento de sigilo e deferido o compartilhamento de provas.

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Segundo a medida cautelar, há fortes indícios da prática de diversos ilícitos penais na gestão do   de André Maia por direcionamento de licitações para beneficiamento da empresa HLP ALVES DE OLIVEIRA, de propriedade de Hanna Lis Paiva de Souza, que mantém relacionamento íntimo com Willian Queiroz da Silva, ex-procurador do Município de Senador Guiomard.  A adesão fraudulenta, feita pelo Município de Senador Guiomard, à Ata de Registro de Preços – SRP n. 001/2017, feita pelo Município de Feijó, para beneficiar a empresa MARKA COMÉRCIO LTDA, de propriedade de Gilsomar Marques Américo, que já havia sido declarada inidônea pela União.


Ainda conforme a portaria, a prática de crimes de corrupção ativa  visando comprar o silêncio de Jucimar Pessoa da Silva (colaborador),  na época dos fatos, Vereador Presidente da Câmara Municipal de Senador Guiomard,  mediante pagamento de valores e contratação fraudulenta da funerária de propriedade de Jucimar, para evitar a formulação de denúncias acerca da gestão municipal. Um dos itens levantados é a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, relacionadas à compra de apoio político dos Vereadores.


Considerando que os fatos narrados na referida medida cautelar além da configuração de ilícitos penais, caracterizam, em tese, a prática de atos de improbidade administrativa por ofensa aos princípios da administração pública,  por prejuízo ao erário e enriquecimento ilícito, o MP resolveu instaurar um novo inquérito civil “a fim de aprofundar a investigação dos fatos acima referidos para, após, em decorrência do apurado, adotar uma das seguintes providências, sem prejuízo de outras medidas no campo administrativo e penal”.


 


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