Moradores, empresários e políticos de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, que participam de uma Audiência Pública em Cruzeiro do Sul, se mostraram frustrados e revoltados com o andamento da reunião com representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Agência de Transporte Aquaviário (Antaq), Marinha e IMAC.
Como está proibido o transporte de combustível para as duas cidades desde a explosão do barco no dia 7 de junho, os dois municípios estão em Estado de Emergência. Sem aulas e outros serviços essenciais, os prefeitos esperavam uma solução emergencial e provisória para o caso.
Zezinho Barbary, prefeiro de Porto Walter desabafou: “Todos que estão aqui estão com os carros abastecidos por isso estão tranquilos. Como estão aqui as maiores autoridades do transporte de combustível eu esperava sair daqui com uma solução porque na minha cidade não tem mais aula na zona rural e essa semana ainda vamos parar na cidade também”.
O prefeito de Thaumaturgo, Isaac Piyãko, destaca que o abastecimento de água de casa em casa pelo caminhão pipa, bem como a coleta de lixo já foram paralisados.” Se aqui não tem tem solução vamos buscar respostas onde?”, questiona o prefeito.
Uma empresa de Cruzeiro do Sul, Amazônia Transporte, que havia garantido um local adequado para o transbordo do combustível , voltou atrás depois que a representante do IMAC anunciou que a empresa seria a única responsável por qualquer dano ambiental das operações.
Diante do impasse, às 10:30 da manhã, a Audiência Pública foi suspensa e começou uma reunião de portas fechadas, onde a imprensa não teve acesso.
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