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Agenda que prometia inauguração de uma obra por semana pelo governo do Acre fracassou

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Parece que puxaram o freio de mão do secretário de infraestrutura do governo do Acre, Thiago Caetano. Em abril, Caetano garantiu ao governador a inauguração de uma obra a cada semana. O calendário chegou a ser cumprido, mas, as principais obras não foram inauguradas.


Entre as inaugurações que estavam previstas estão as que o governador costuma dizer que tem “uma cabeça de porco enterrada”. É o caso da verticalização do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB) que deveria ter sido entregue dia 1 de julho e ficou para agosto.

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A obra que se arrasta há mais de 12 anos teve vários anúncios de inauguração. O secretário de infraestrutura Thiago Caetano chegou a instalar seu gabinete no canteiro, mas esbarra em problemas estruturais, um deles, o Heliporto construído sem previsão de acesso a Unidade de Terapia Intensiva da unidade.


“Hoje chega um especialista em cálculos estruturais para analisar a viabilidade do Heliporto e apresentar saídas para a remoção de pacientes” disse o governador durante programa de rádio.


Outra obra que deveria ter sido entregue na segunda quinzena de maio, a reforma da biblioteca pública, no centro da capital, está paralisada há semanas. Com o fechamento da Biblioteca da Floresta, alunos da rede pública estão sem acesso aos acervos.


Ainda no centro da capital, as obras onde seria o Museu dos Povos da Amazônia, no antigo META, também estão paralisadas. O governo chegou a anunciar a transferência de secretarias para o local, mudando o projeto original, mas até agora, não se sabe os motivos que levaram à paralisação da reforma.


Pelo cronograma, o governador Gladson Cameli também não participou de inaugurações das obras da Estação de Tratamento em Manoel Urbano e ainda na área de infraestrutura, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul, sua terra natal e obras de pavimentação asfáltica nos bairros Calafate e Conquista.


Mistério na aplicação dos recursos

O governo do Acre ainda não explicou o porquê as obras estão paralisadas ou não foram inauguradas conforme cronograma anunciado. Algumas das obras são financiadas com recursos internacionais, contraídos através de empréstimos juntos ao BNDES, BID ou BIRD.


Até agora, a secretária de planejamento, Maria Alice, veio à público esclarecer que andamento foi dada nas rodadas de negociações com os bancos. Há informações não oficiais de que os contratos com o BNDES tenham sido cancelados.


Pressionado pelo setor da construção civil, o governador anunciou um outro pacote de obras com uma nova promessa, desta vez, de geração de 1,1 mil empregos na conclusão até o final do ano de 123 benfeitorias que serão retomadas.
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