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Licitação revolta empresários e Zen enfatiza que “nada explica essa ausência de licitações”

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O edital de licitação para que o governo do Acre adquira Serviços de fretamento de jatinho para transportar o governador Gladson Cameli revoltou empresários da construção civil. Com medo de represálias, os empreiteiros, que não autorizaram a revelação de seus nomes, afirmaram ao ac24horas que “é um absurdo o governo priorizar isso, sendo que precisamos é das licitações para gerar emprego e renda”.


O pensamento dos empresários é corroborado pelo deputado Daniel Zen (PT), que afirma que a tomada de preço do jatinho “pode gerar um gasto desnecessário”. “Para viajar aos municípios do interior é mais barato utilizar aeronaves mediante fretamento eventual, do tipo bimotor turboélice. Uma locação de uma aeronave birreator à jato é muito caro. Fora que ela não pousa em boa parte das pistas dos municípios acreanos. Para viajar a outros estados, vejo como mais vantajoso aos cofres públicos utilizar os vôos comerciais normais. Sai bem mais em conta. Acredito que existam outras prioridades. Certamente, colocar uma aeronave de luxo a disposição do governador não é uma delas”, disse.

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Zen enfatiza ainda que nada explica essa ausência de licitações e a opção por celebrar contratos por dispensa de licitação por intermédio de “caronas”. que é a adesão a ata de registros de preços de outros Estados


Contudo, o fundamento para isso está naqueles dois decretos que foram motivos de polêmica no início do ano. Naquela ocasião, apresentei um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos daqueles dois decretos governamentais. Até agora, o relator do meu projeto de decreto legislativo , deputado Gerlen Diniz, não apresentou o seu relatório e não colocou ele em pauta para apreciação na CCJ, de modo que ele seja apreciado e votado”, explicou o petista.


Zen enfatiza que se o projeto for aprovado, o governo não terá mais que fazer dois terços das cotações de preços, para efeitos de licitação, com empresas de fora.


Procurado por ac24horas, o líder do governo, deputado Luis Tchê (PDT), pede calma a população e ressalta que o atual governo está gerindo a máquina pública há cerca de seis meses. “Saímos de uma situação em que um grupo político estava há 20 anos no poder e tinha experiência e facilidades para gerir a máquina. Hoje nossos gestores estão correndo atrás do prejuízo. Eu sei da boa vontade do governador de tocar as grandes obras, de gerar emprego e renda, mas se existir um erro numa licitação, ela pode causar mais prejuízos do que benefícios”, disse o parlamentar, enfatizando que o Estado ainda não tem prazo definido para abertura de editais de grandes obras.


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