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Dodge defende que o ex-presidente Lula continue na cadeia

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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou contra o pedido apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para anular a ação penal relacionada ao triplex do Guarujá (SP). Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (21/6), Dodge afirma que não é possível constatar a eventual parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, no caso do petista.


De acordo com Dodge, a impossibilidade ocorre por conta do arquivo com as conversas que foram vazadas pelo site The Intercept não ter sido encaminhado à Justiça. “Há fundadas dúvidas jurídicas sobre os fatos nos quais se ampara a alegação de suspeição feita neste pedido de habeas corpus. É que o material publicado pelo site The Intercept Brasil, a que se refere a petição feita pela defesa do paciente, ainda não foi apresentado às autoridades públicas para que sua integridade seja aferida. Diante disso, a sua autenticidade não foi analisada e muito menos confirmada. Tampouco foi devidamente aferido se as referidas mensagens foram corrompidas, adulteradas ou se procedem em sua inteireza, dos citados interlocutores”, destacou Dodge, em um trecho do documento enviado ao Supremo.

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“É possível que, com o furto e uso de identidade, tais mensagens tenham sido adulteradas ou de alguma forma manipuladas. Trata-se de grave e criminoso atentado contra o Estado e suas instituições, que está sob a devida apuração pelos órgãos competentes”, completou Dodge, na manifestação enviada ao Supremo.


As reportagens do The Interceptindicam que Moro indicou uma testemunha de acusação, influenciou na composição do Ministério Público Federal, criticando a procuradora Laura Tessler, o que de acordo com a rádio Band News, a levou a ser afastada de uma das audiências do caso do ex-presidente Lula.


Por conta disso, a defesa pediu a liberdade do petista e a anulação do processo. O julgamento do caso está marcado para o próximo dia 25, na Segunda Turma do Supremo. Os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia já votaram contra. Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski ainda precisam proferir os votos. Dodge se posicionou ao ser consultada sobre o assunto. Em nota, a força-tarefa da Lava-Jato negou as acusações publicadas na imprensa.


Correio Brasiliense


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