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PDT reclama de tratamento desrespeitoso da Casa Civil com líder na Assembleia Legislativa

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A falta de diálogo entre o governador Gladson Cameli, o vice-governador Major Rocha e Casa Civil com o deputado Luiz Tchê, pode provocar uma nova crise na Assembleia Legislativa. A bancada pedetista pressiona Luiz Tchê para deixar a liderança. “O diálogo através de um interlocutor é desrespeitoso”, disse um dos membros da executiva que pediu para não ter o nome divulgado.


E os descontentamentos não ficam somente no PDT. O clima nada favorável entre a Casa Civil e os deputados da base ficou claro no esvaziamento do ato cívico ocorrido no final de semana, quando o Estado comemorou 57 anos de Estado. Somente a deputada Juliana Rodrigues (PRB) atendeu ao convite do governador. A Assembleia sequer chegou a ser representada no dispositivo principal.

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O PDT nega que Tchê tenha comandado a rebelião da base governista no ato do final de semana, mas reclama que não vem sendo dada a atenção devida à liderança do parlamento. Segundo a reportagem apurou, após a aprovação da reforma, o governador tem evitado audiências com parlamentares antes de fazer os ajustes necessários em setores como a saúde pública, a chamada despolitização.


Membro da executiva do partido de Tchê assegura que na pauta do partido estão reivindicações por acomodações normais para uma relação entre o Palácio e a liderança do governo, “mas existem outras pautas que precisam avançar junto à toda bancada” disse.


Exonerado da secretaria de saúde e acomodado como articulador político do Palácio Rio Branco, o nome de Alysson Bestene não foi bem aceito pelos parlamentares. Esse é outro ponto conflitante que os deputados devem conversar com Cameli. Na última semana, Alysson teria se recusado a mediar uma crise no próprio partido, o Progressistas que fechou as portas de sua sede para militantes que ainda não foram nomeados. O deputado e presidente regional do Progressistas, José Bestene evita falar sobre o assunto.


Com tantas exonerações e nomeações recheando o Diário Oficial esse parece ser um pesadelo que vai continuar sendo o calcanhar de Aquiles da atual gestão. Coordenadores da agenda institucional já estudam uma nova viagem para o governador que deve chegar nesta terça-feira (18) em Rio Branco de agenda que realizou com o presidente Jair Bolsonaro ontem.


O vice-governador Major Rocha que cumpriu ao lado da irmã, deputada federal Mara Rocha (PSDB-AC) e o primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Gonzaga (PSDB) uma extensa agenda na região do Juruá, também retorna à capital nesta terça. Amigo pessoal de Tchê, deve cair na sua agenda o encontro com o líder pedetista. A Casa Civil corre para evitar uma nova crise.


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