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Obras sociais diocesanas e associação administrada por freira já receberam mais de R$ 16 milhões para tocar saúde pública

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Cameli leva especialista de oncologia à Cruzeiro do Sul onde parceria deve ser ampliada. Cobrando resultados, devem sair no diário oficial dessa semana primeiras exonerações da chamada despolitização da saúde.


O governador Gladson Cameli tem razão quando afirma que dinheiro existe para tocar a saúde pública. Em pouco mais de cinco meses de gestão ele e sua equipe econômica conseguiram desmobilizar vários movimentos grevistas, principalmente de médicos em Cruzeiro do Sul que fizeram pelo menos três movimentos grevistas antes do dia 1º de janeiro.

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A Associação Nossa Senhora da Saúde (Anssau), entidade contratada pelo governo para administrar o hospital da segunda maior cidade do Acre, reivindicava cerca de R$ 13 milhões de repasses atrasados ainda pelo ex-governador Sebastião Viana.


Até o dia 31 de maio deste ano, os repasses pelo Fundo Estadual de Saúde – FUNDES, por onde são feitos os pagamentos do setor, ultrapassa os R$ 11,8 milhões de reais. Em março deste ano, foram aplicados R$ 6,4 milhões no Hospital do Juruá, o maior repasse dos últimos anos feitos à instituição.


Mesmo assim, durante programa de rádio ao vivo na última semana, o governador reclamou da tentativa de greve por parte dos médicos, pelo atraso de alguns dias nos repasses atuais. “A saúde é o meu maior problema”, disse o governador.


A visita do diretor do Hospital de Barretos embora não tenha sido amplamente divulgada, faz parte do plano de gestão da nova secretária Mônica Machado, para melhorar o atendimento no segundo maior hospital do Acre. O médico Henrique Prata, fundador do Hospital do Amor e especialista em oncologia, deve ampliar a parceria na região.


Um dos homens de confiança do Palácio Rio Branco, Ricardo França, que atua na representação do Acre em Brasília, atua pessoalmente nessa construção. França fixou estadia em Rio Branco desde que a nova secretaria de saúde foi integrada à equipe de governo.


Outro setor fortalecido ainda durante a administração de Alysson Bestene são as obras diocesanas. Após fecharem a BR 364 em protestos realizado por hansenianos do Hospital Souza Araújo e a aprovação da lei que concede auxílio as entidades civis, mais de R$ 4,9 milhões foram repassados dos cofres públicos para 46 entidades, entre elas, as obras sociais da Diocese Rio Branco – Casa de Acolhida Souza Araújo e a Arco-Iris e Estrela da Manhã. No mês de março foi efeituado o maior repasse, um total de R$ 2,6 milhões.


Com tanto recurso repassado mensalmente, Cameli cobra resultados. Essa semana devem constar no diário oficial as primeiras exonerações da chamada despolitização da saúde. A ordem é implantar a regionalização e melhorar os índices de atendimentos com diminuição das filas, principalmente, as cirúrgicas.


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