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Cautela mais que necessária

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O governador Gladson Cameli não está errado ao prever dias negros para o Estado, caso o projeto da Previdência Social não seja aprovado no tamanho que o governo Jair Bolsonaro mandou para o Congresso. Não acontecendo afastará os investimentos internacionais e a economia irá para o buraco. Não adianta virem com teses populistas do coitadinho. Os números são frios. O rombo previdenciário é grande. E o governo federal indo para o buraco, os Estados e municípios vão juntos. E ponto! Não se trata de nenhum alarde do governador quando externa a preocupação. O Acre não tem indústrias e orbita economicamente em torno da União. O projeto econômico que foi executado no Acre pelos últimos governadores teve alguns avanços, mas não o suficiente para criar mecanismos sólidos para gerar emprego e renda. Há uma legião de jovens com curso superior desempregada. E uma legião ainda maior composta por aqueles cuja formação curricular é mediana. É um quadro desolador que terá que ser enfrentado. Sem o crescimento da economia nacional o problema só vai se agravar. Não tem fórmula mágica, isso não se muda com discursos políticos da oposição, jogando para a platéia.


UM JULGAMENTO ENVOLTO EM INTERESSES


Poderia ser um simples julgamento de acusação de suposto crime eleitoral. Mas não é. O julgamento da deputada Juliana Rodrigues (PRB), a acontecer na próxima semana, vem com o invólucro de interesses de alguns suplentes, que teriam, inclusive, formado um consórcio e contratado advogados para reforçar as acusações a serem analisadas pelos juízes do TRE- AC. Não considero ninguém culpado antes do último recurso a ser julgado, porque fere o Direito.


PRISÃO FORA DA LEI


Neste caso já aconteceu uma prisão fora da lei da deputada Juliana Rodrigues (PRB), porque estava no exercício do mandato e a Assembléia Legislativa não foi notificada. Tanto estava errada que foi libertada por ordem de corte superior. Agora vem o julgamento do mérito.


VIVEMOS NUM ESTADO DE DIREITO


Como jornalista, sou obrigado a seguir a lei. E esta estabelece que, enquanto a pessoa não for condenada na última instância superior, não pode ser considerada culpada. Porque é assim que acontece no Estado de Direito. E assim vou me posicionar enquanto a lei não for mudada.


NÃO HAVERIA NECESSIDADE


Se fosse para um acusado condenado em primeira instância já ser considerado culpado, não haveria a necessidade de tribunais superiores. E não sou eu quem mudará a legislação. E lembrar também que as leis não foram feitas pelos magistrados, mas pelos parlamentares.


COBRANÇA JUSTA


A cobrança feita pela deputada Meire Serafim (MDB) para que o governo, por meio da secretaria de Educação, convoque com urgência os concursados da educação para a formação do cadastro de reservas é mais que justa. O Edital dormita desde dezembro do ano passado.


PÉSSIMA NOTÍCIA


Primeiro é maldade do presidente Jair Bolsonaro com o Estado em que foi disparado o mais votado, cortar o Mais Médico, porque vai impactar ainda mais negativamente no precário atendimento no sistema de saúde pública. E segundo porque prejudicará os mais pobres.


CUSTO ALTO


O custo para os combalidos cofres estaduais ao manter a monitoração eletrônica de presos é alto e poderia ser usado em outros investimentos. Este é um ponto. Sou a favor do projeto do deputado Roberto Duarte (MDB) de que o preso pague o custo. Não sei se é da sua alçada.


MALDADE DE COLEGA


Ao ouvir ontem na ALEAC o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) encher de elogios o novo Bispo de Cruzeiro do Sul, um colega, disparou: “o Edvaldo não gasta vela com defunto ruim, no mínimo o prelado cruzeirense é daqueles que cantam o hino da Internacional Socialista”.


PIU-PIU


O deputado Cadmiel Bonfim (PSDB) está preocupado com os preços dos pintos que são vendidos em Feijó, mais caros que os praticados em Cruzeiro do Sul. Que tema relevante!


APERTO NO CALO


É visível o desconforto dos deputados Jenilson Lopes (PCdoB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB) quando fazem críticas ao atual governo e são lembrados de que ficaram calados nos últimos oito anos do governo do PT que antecederam a gestão do Gladson. É como um aperto no calo.


BR-364 É UM EXEMPLO


Como a oposição criticar, por exemplo, problemas na BR-364, no trecho entre Rio Branco-Cruzeiro do Sul, onde nos últimos 20 anos dos governos do PT foram gastos bilhões de reais e a estrada continua precária. Mas isso não tira a responsabilidade de quem ganhou o governo de cumprir a promessa de campanha de que conseguiria recursos para o asfaltamento completo.


NÃO SERIA MOTIVO PARA IMPEACHMENT


O abandono da cidade de Tarauacá pela prefeita Marilete Vitorino merece condenação da população e classe política, mas não vejo como motivo legal para respaldar um pedido de impeachment. Se o argumento valesse, a maioria dos prefeitos acreanos estava fora dos cargos. Se cassarem a Marilete em cima desta acusação, ela voltará via judicial.


ALTAMENTE PREJUDICIAL


O governador Gladson peca por fazer promessas para ser agradável, isso lhe é prejudicial.


ARGUMENTO QUE NÃO CONVENCE


O argumento de que o ex-prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, foi um bom gestor, mas pecou por não fazer política não bate com o que pensava a população ao seu respeito. Tivesse feito uma gestão impecável, o povo teria votado de novo nele, independente da política.


BANDEIRA DE CAMPANHA


O Estado apareceu no Atlas da Violência como um dos lugares mais perigosos do país, com alto índice de homicídios. O vice-governador Major Rocha se lembre que a sua bandeira sempre foi a de que a violência era alta porque o governo do PT não agia duro contra as facções.


JOGANDO TUDO


Não há outra vertente de análise a ser feita. Se o vice-governador Major Rocha quiser disputar com chance um mandato majoritário em 2022, seja Senado ou o Governo, tem que chegar na campanha com a situação da violência resolvida. Caso contrário, ele terá sérias dificuldades.


NÃO É CASA DA MÃE JOANA


Vez por outra vejo deputados pedindo a contratação de servidores, a realização de concursos, defendendo vantagens salariais, mas não atentam para o básico de que, o Estado tem um limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Não sabem?


BONDADE CARA


Costumo ver também deputados fazendo a defesa do aumento de percentual no orçamento para beneficiar poderes e outras instituições, esquecendo de que, quando se beneficia no individual se prejudica no coletivo. O orçamento do Estado não é um saco sem fundo.


SARRO


Ao ver deputados da base do governo conversando num grupinho no plenário da Assembléia Legislativa na sessão de ontem, o deputado Roberto Duarte (MDB) tirou um sarro com o silêncio desses parlamentares na defesa do Cameli. Roberto é um crítico duro do governador.


PMRB NAS RUAS


É visto em ação na cidade, várias frentes da PMRB no serviço de recapeamento e tapa-buraco. A prefeita Socorro Neri cumpre o que prometeu de investir bem o recurso público. E está mais do que certa ao evitar debater antecipado da eleição do próximo ano, é prematuro.


EMPREGO E RENDA


A legião de desempregados no Acre cresce a cada mês. Sem dinheiro circulando a tendência é que continuem as demissões. E não outro segmento para o governo estadual buscar para gerar emprego de forma mais rápida que não seja o de reativar urgente o setor da construção civil.


ATIVIDADE PLENA


O Hospital do Juruá, que se arrastava no governo passado e até nos primeiros meses do atual governo voltou á sua plenitude na carga de cirurgias. O modelo só estava atravancado porque a sua direção ficou sem receber os valores que lhe era devido pela gestão que deixou o poder.


SEM O QUADRO DESOLADOR


A questão é gestão. No Hospital do Juruá não se vê macas com doentes nos corredores.


“VAI TER QUE NOS ATURAR”


Conversando ontem com um velho amigo do PT, lhe perguntei como via a mobilização do ex-senador Jorge Viana e seu grupo de mudar a relação de forças dentro do partido, onde a tendência Democracia Radical é majoritária. Resposta: “o Jorge vai ter que nos aturar”.


DEMOCRATA NA PRÁTICA


Não se pode tirar do governador Gladson Cameli um mérito: o de respeitar a liberdade de expressão e as críticas da imprensa. É democrático neste ponto. Não se furta nem em elogiar adversários. Cita sempre o ex-prefeito Angelim, como um “home de bem”.


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