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Queda no preço de combustíveis ainda não é sentida no Acre

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A Petrobras anunciou na última sexta-feira, 31, que o preço médio do litro do diesel ficaria 6% menor e o da gasolina com menos 7,16% nas refinarias da estatal. Contudo, essa diminuição de números ainda não é sentida pelos acreanos que abastecem seus automóveis desde o último sábado, quando o valor passou a vigorar.


A diminuição de valores ainda não impactou em nenhum dos principais postos revendedores de Rio Branco. O próprio Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) declarou à reportagem, por meio de nota oficial, que ainda não sabe se o reajuste vai chegar ao Acre, já que as distribuidoras atuantes no Estado ainda não repassaram aos postos a venda com a nova tabela de valores.

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“A redução nos preços da gasolina e diesel, anunciada pela Petrobras, vai impactar primeiro nas refinarias. Ainda não é possível saber se essa redução será repassada para as distribuidoras e, consequentemente, para os postos de combustíveis”, informou Karyenne Machado, presidente do Sindepac.


Na capital acreana, o valo médio do litro da gasolina encontrado nos postos de combustível é R$ 5,09. No interior do Estado, esse valor pode ser ainda mais elevado. Em outros postos de Rio Branco, a litro da gasolina ainda é encontrado por R$ 4,98.


De acordo com a direção do Sindepac, os estabelecimentos são os últimos a receberem um novo valor, no entanto: “só podem saber se haverá mudanças na medida em que comprarem novos estoques”. O sindicato ressalta que não tem como mensurar qual será o reflexo desse novo preço nas bombas.


Sem reflexo

O valor médio anunciado pelo Governo Federal indica que, com a redução de preço nas refinarias, o litro do diesel passaria a ser vendido a R$ 2,1664 e o da gasolina por R$ 1,8144. Mas no dia a dia, o reflexo é outro. O mototaxista Francisco Evangelista, que atua no ponto localizado no bairro Nova Esperança, diz que os valores continuam os mesmos.


“Eu mesmo não vi diferença nenhuma. Só vejo a notícia de que baixou, mas na realidade continua a mesma coisa”, comentou o homem de 45 anos, que trabalha há mais de 15 anos no ramo.


A opinião é a mesma do motorista de aplicativo de passageiros, Davi Mendonça, de 23 anos. Ele vai além e garante que a redução anunciada nunca chegará, de fato, ao Acre. “Eu duvido muito que isso aconteça. O que a gente vê toda semana é o contrário, só aumento. Pode até ser que com a compra de mais combustível das refinarias esse preço possa realmente valer, mas enquanto eu não presenciar, apenas duvido”, acrescentou Mendonça.


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