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Guilhotina de Gladson vai passar pela Sesacre e deputados já articulam possível CPI do Cartel

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Nos próximos dias, o governador Gladson Cameli deve anunciar importantes mudanças na Secretaria Estadual de Saúde. O atual gestor da pasta, Alysson Bestene, continua prestigiado e deverá se mantido no comando de uma das pastas mais importantes e complicadas do governo do Acre.


Mas, a guilhotina do governador vai agir com força. Fontes do ac24horas do governo do estado garantem que uma das primeiras cabeças a rolar deve ser a do atual Diretor de Assistência à Saúde, Wilson Dias, que comanda a pasta, que entre outras atribuições é responsável pela contratação de médicos. A falta de profissionais que compromete a qualidade no atendimento, principalmente do Huerb, é um dos principais motivos para a iminente queda.

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Junto com Wilson, o governo deve promover também a mudança na direção do Huerb. O atual diretor, Welber de Lima, com a relação desgastada com os médicos por causa de uma declaração onde afirmou que 40% dos problemas da unidade são provocados pelos próprios colegas de trabalho e sem as condições mínimas para gerir o hospital, não deve resistir.


Outra mudança importante é na direção das Unidades de Pronto Atendimento (UPA). O governo não está satisfeito com os resultados até o momento e deve fazer também a substituição dos atuais gerentes.


Se engana quem pensa que as mudanças afetam Alysson Bestene. O atual secretário continua prestigiado, inclusive o próprio Gladson disse isso na manhã desta quarta-feira, 29, durante entrevista a TV 5. As mudanças devem fortalecer Alysson, já que parte da atual equipe que vai ser substituída não foi uma escolha sua, mas uma decisão da Casa Civil.


Quem aposta na substituição Erisson Calixto, conhecido como “China”, e que atualmente é diretor administrativo da Sesacre é melhor aguardar os próximos capítulos. Prestigiado por Alysson, tem chances de ser mantido no cargo e até ser nomeado secretário-adjunto na saúde acreana.


DEPUTADOS JÁ ARTICULAM POSSÍVEL “CPI DO CARTEL”

Paralelo as mudanças que devem ocorrer na Sesacre, os deputados da oposição e também alguns da base de governo iniciaram nesta semana um debate a cerca das declaração do governador Gladson Cameli, que em entrevista recente, voltou a reafirmar que existe um cartel que ainda não se sabe se é composto de servidores ou empresários, ou ambos -, que atua na pasta e prejudica o andamento dos trabalhos.


Com as declarações contundentes de Cameli, o deputado Jenilson Leite (PCdoB) afirmou no plenário da Assembleia Legislativa que o governo precisa provar que o cartel realmente existe. “O governador voltou com esse assunto polêmico que precisa ser esclarecido o mais rápido possível. Eu o desafio a mostrar o cartel e a desmontá-lo. Também a comprar medicamentos para os hospitais e contratar mais servidores para a saúde. Se existe um cartel e é ele que está inviabilizando as ações da saúde, que isso seja resolvido. O governador precisa mostrar para que veio. Ele precisa fazer com que os serviços púbicos funcionem”, pontuou.


O parlamentar solicitou para a próxima semana uma reunião da Comissão de Saúde da Casa, presidida pelo deputado José Bestene (Progressistas), para tratar de ouvir os responsáveis dos setores da saúde que atuam no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) para tentar entender as demandas da Unidade de Saúde e tentar apontar soluções.


A mesma comissão de saúde deverá abrir uma sindicância para apurar as denúncias do governador sobre o Cartel. Os deputados Jenilson Leite (PCdoB), Antônia Sales (MDB) e Roberto Duarte (MDB) já sinalizaram em apoiar a apuração dos fatos. Nos bastidores, alguns parlamentares afirmam que caso a Comissão de Saúde não consiga respostas satisfatórias, existe a possibilidade de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito ser aberta na casa e será batizada com o nome de “CPI do Cartel”.


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