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Depois da porta arrombada metem a tramela

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O governo Gladson Cameli tem se pautado por meter a tramela na porta depois que foi arrombada. Não se antecipa para evitar uma pauta negativa. Foi preciso uma enxurrada de acusações que tinha 1 bilhão de reais em caixa, mas não movimentava a economia, que depois disso resolveu mandar a equipe econômica dar uma explicação aos deputados da sua base de apoio. Isso levou a que ontem, de forma didática; o líder do governo, deputado Luiz Tchê (PDT), – foto – fosse à tribuna da ALEAC para mostrar que depois de feitas todas as deduções obrigatórias como os repasses aos poderes e outros pagamento prioritários restarão para serem movimentados 174 milhões de reais para tocar toda a máquina. Isso calou os ataques da oposição que estavam ontem centrados neste tema. Uma pergunta que não quer calar: não seria mais producente em termos de imagem o governo ter adotado a medida de ser transparente, logo após os deputados começarem a usar o fato como bandeira de ataques? Foi a típica providência que se toma depois da porta foi arrombada. Como juntar leite derramado.


PROJETO ORIGINAL
O novo anexo do HUERB será inaugurado dentro do projeto original, para o aumento do número de leitos e de UTI. O secretário de Infraestrutura, Thiago Caetano, disse ontem à coluna de que há plano para a construção de mais dois anexos, nos quais estará incluída a ampliação dos centros cirúrgicos. É mais uma obra abandonada no governo passado a ser inaugurada, isso é o mais importante num momento de grave crise no sistema de Saúde.


MERECE CREDIBILIDADE
Pelo fato de não fazer politicagem com a Saúde, deve ser levada a sério a denúncia do deputado e médico Jenilson Lopes (PCdoB), que o atendimento no Pronto Socorro está muito ruim. Também esteve no governo passado; mas o PT já era, tem de se cobrar do atual governo.


MUITO GRAVE
No bojo da denúncia fez um alerta grave de que se chegar alguém infartado na unidade pode morrer por falta de medicamentos trombolíticos. O que, convenhamos, não é aceitável.


CHEGA DE CHORADEIRA
Aliás, esta questão de se ficar culpando os governos do PT por problemas que continuam a acontecer, nos mais diversos setores do governo, foi bem abordada ontem pelo deputado José Bestene (PROGRESSISTAS). Para ele, o Gladson não pode governar olhando pelo retrovisor.


NEM PINTADO DE OURO
A direção do SOLIDARIEDADE não quer mais o deputado Neném Almeida (SD) no partido nem “pintado de ouro”. Foi o que me disse ontem um de seus dirigentes. O caso está no jurídico.


SEGURO MORREU DE VELHO
O senador Sérgio Petecão (PSD) confirmou ontem que abriu conversa para ter o deputado Neném Almeida (SD) no partido, mas que não poderá dar a garantia de que acontecerá. Para o Petecão, seguro morreu de velho: “só posso falar que é do PSD depois dele se filiar”.


PRESTÍGIO ZERO
O prestígio político da direção regional do PSL com o presidente Jair Bolsonaro continua sendo zero, não conseguiu até o momento indicar nomes para os cargos federais no Acre. O partido hoje está numa briga interna com ex-dirigentes, o que se escancarou nas redes sociais.


ESQUEÇA A POSSIBILIDADE
O primeiro suplente de deputado federal Tião Bocalom é um político honrado, mas um dos mais ranhetas que conheci. Sabe que está caindo no abismo e acelera o passo. Foi alertado que pelo PSL não se elegeria, insistiu e perdeu. Na coligação do Gladson Cameli estaria eleito.


PERDA DE TEMPO
É amadorismo agora ficar torcendo pela condenação do deputado federal Manuel Marcos (PRB), por dois aspectos: mesmo que seja condenado, o parlamentar ainda teria direito a vários recursos e no cargo. E nada garante que, perdendo o mandato, o Bocalom assumiria.


“CHEGA DE VIOLÊNCIA!”
É o tema dos protestos de músicos e ativistas culturais contra a violência que dominou Rio Branco, a acontecer amanhã, às 9 horas, na Esquina da Alegria. Dois músicos foram vítimas de criminosos na semana que passou, um deles morreu, sem nenhum envolvimento com o crime. Protesto justo da categoria. Mataram um artistas sem nenhum envolvimento criminal.


TUDO EM FAMÍLIA
Com a posse de Claire Cameli como Secretaria de Ação Social, justifica-se o chavão de que família que se beneficia unida, continua unida. Ser uma Cameli é detalhe. O importante é saber como conduzirá o órgão e se de fato vai desenvolver políticas públicas positivas ao Estado.


PONTUANDO O DEBATE
O deputado Daniel Zen (PT) pontuou bem ontem em sua fala na Assembléia Legislativa, que a casa deveria sair das discussões periféricas para entrar numa discussão que de fato interessa à população, que é a geração de emprego e renda. Na mosca: nada é mais preocupante hoje no Acre de que o aumento do desemprego. O que piora com a falta de políticas estaduais.


SANTA INGENUIDADE
O Superintendente do Ministério de Agricultura, Luziel Carvalho, comentou com o colega Evandro Cordeiro, que após uma visita ao Gladson saiu com seu aval para disputar a PMRB. Santa Ingenuidade! Se o Cabide procurar o Gladson, também sairá com a promessa de apoio.


CALOU O MAGALHÃES
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) armou e se deu mal, ao dizer que o governo não poderá contratar para as CECs da nova reforma política, devido estar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com ironia, o deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTAS), calou o Magalhães: “Quem não pode contratar é o PT, que perdeu a eleição”. Completo: nem o PCdoB.


TIRARAM A TEIA DE ARANHA
O centro cirúrgico do Hospital “Ary Rodrigues”, em Senador Guiomard, vai perder as teias de aranha, será reativado, graças a intervenção da senadora Mailza Gomes (PROGRESSISTAS), que conseguiu ainda junto ao governo a contração de mais três médicos para aquela unidade.


RESOLVENDO SEM INTERMEDIAÇÃO
Nem sempre de pautas negativas vive o governo. O governador Gladson Cameli tem acabado com os movimentos de protestos conversando sem intermediários com as lideranças. Foi assim ontem com servidores do ISE, que tiveram atendidos a prorrogação dos contratos e a redistribuição nas lotações. Já tinha agido assim com o movimento dos policiais civis.


MAIS JOGO PARA A PLATÉIA
Sobre a decisão do Gladson Cameli de mandar projeto para a ALEAC com proposta de congelamento dos seus salários e dos secretários, foi mais uma atitude populista, um jogo para a platéia. No contexto dos gastos no orçamento, a medida tomada não terá peso relevante.


APELANDO PARA MIUDEZAS
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) tem apelado nas últimas sessões para críticas no nicho das miudezas do governo, o que lhe tira o papel de protagonista que vinha tendo nos debates das primeiras sessões desta legislatura. Conduta que fica para amador, não lhe cabe.


MANEIRA MAIS RÁPIDA
Não existe maneira mais rápida para o governo diminuir os altos índices de desemprego no Estado, notadamente na capital, onde se concentra a maioria da população, do que reativar a construção civil. Nada gera mais empregos rápidos do que o setor em pleno funcionamento.


REALIDADE SEM PIROTECNIA
Não adianta pirotecnia, existe sim uma pasmaceira econômica, o dinheiro não está circulando por não existir uma política pública em execução. Com o engessamento econômico, aos empresários só restam as demissões, aumentando assim o nível do desemprego no Estado.


O QUE FAZER COM O ELEFANTE BRANCO?
Em Cruzeiro do Sul existe um elefante branco deixado pelo governo passado e que continua a espera de uma solução: uma central de processamento e estocagem de peixes que é uma boçalidade de tamanho. Fica afastada do centro. São milhões de reais numa obra abandonada.


DADO FALSO
É tão falso como uma nota de 300 reais as afirmações que alguns deputados costumam fazer para mostrar que há muito dinheiro em caixa ao citar o crescimento nos primeiros meses dos repasses do Fundo de Participação dos Estados – FPE, por um dado: o crescimento não é linear e oscila para cima e para baixo ao longo dos meses. Por isso não servem de cálculo exato.


QUE BOBAGEM, TCHÊ!
O deputado Luiz Tchê (PDT) teve ontem seus minutos de bobeira, ao defender que a Assembléia Legislativa transfira as suas sessões ordinárias para a EXPOACRE, nos dias do evento. Qual é a relevância de uma proposta deste porte? É a pergunta que fica no ar.


NÚMEROS POSITIVOS
Se por um lado os números mostram que este tipo de atividade cresceu no mundo do crime nestes primeiros cinco meses de governo, indica por outro lado um sistema de segurança atuante: 473 veículos roubados neste período foram recuperados pelas forças policiais.


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