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Acusados de filmar decapitação de mulher são condenados a mais de 60 anos de prisão

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Após mais de 12 horas de julgamento, a 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco condenou os dois acusados de matar e filmar a morte da jovem Débora Freitas Bessa, ocorrida em janeiro de 2018. O julgamento começou às 8 da manhã dessa quarta-feira, 23, e só terminou por volta das 21 horas. Juntos, André de Souza Martins e Luciele Souza do Nascimento foram sentenciados a 62 anos de reclusão por esquartejar e filmar a morte da vítima.


No júri popular, sete testemunhas foram ouvidas. Familiares da jovem acompanharam o julgamento. Conforme sentença, assinada pelo juiz Clovis Lodi, Luciele Souza obteve pena de 20 anos e quatro meses de reclusão. André de Souza ficou com 42 anos e três meses de reclusão. Ambos em regime inicial de cumprimento fechado. Os réus carregam penas sob acusações de: homicídio qualificado, ocultação de cadáver, participação de organização criminosa e corrupção de menores.

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Além da dupla, outros três menores também teriam participado do crime. O trio foi ouvido e julgado pela Vara Criminal. A polícia informou que utilizou as imagens do vídeo criminosos para identificar os autores. Débora Bessa deixou um filho, ainda criança.


Entenda

Débora Bessa, de 19 anos, foi brutalmente assassinada no início do mês de janeiro do ano passado ao ser decapitada ainda com viva. Além disso, os suspeitos filmaram a ação e divulgaram numa rede social, em que rapidamente viralizou as imagens. O corpo da jovem foi encontrado pela própria família num matagal situado no bairro Caladinho, em Rio Branco.


Vingança

Na delegacia, o acusado André Martins negou que tivesse recebido ordens de organização criminosa para matar a jovem. Ele confessou que matou Débora por vingança, já que, segundo ele, a vítima teria envolvimento direto no assassinato do irmão dele, no ano de 2013.


À época, o secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, declarou que havia fortes indícios de que Débora teria participado de execuções contra membros da facção rival, também com filmagens.


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