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Alysson tenta amenizar impacto das declarações do governador sobre possível cartel na saúde do Acre

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O secretário de saúde, Alysson Bestene, fez plantão extra ontem (21) no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB), após os impactos das declarações do governador Gladson Cameli que supôs a formação de um cartel na saúde que vem travando ações de resultados no setor.


Cameli ainda era senador quando encampou o discurso de que existia recursos e faltava gestão na saúde pública. Hoje, governador, enfrenta os maiores desafios de sua gestão na área encabeçada pelo odontólogo Alysson Bestene.

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Durante programa de Rádio pelo sistema público de comunicação, em um verdadeiro desabafo, o governador pediu na última terça-feira (21) para profissionais que não querem “fazer a coisa andar” pedirem demissão. O chefe do Palácio Rio Branco voltou a dizer que recursos têm. Ele também reclamou da burocracia e criticou a lei de licitações que muitas vezes demora 120 dias para viabilizar compras de remédios e equipamentos.


Alysson Bestene teve que passar grande parte da noite de ontem reunido com a direção do HUERB e médicos de departamentos estratégicos da unidade, entre eles, o setor de ortopedia e de cirurgias. É do HUERB que o setor vem enfrentando as maiores críticas e denúncias.


“Conversamos com nossos profissionais e ouvimos atentamente as sugestões e os anseios”, disse Alysson que voltou a elogiar profissionais comprometidos e dispostos a ajudar. “Homens e mulheres que dedicam suas vidas para salvar vidas” acrescentou.


O secretário saiu da reunião garantindo adaptar o centro cirúrgico para abrir mais uma sala de atendimento a ortopedia. Segundo médicos que estiveram no encontro, o clima chegou a ficar tenso por conta das declarações do governador.


A questão é que além do governador, na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado José Bestene sempre que ver o setor administrado pelo sobrinho atacado, abre o verbo, cobra maior ação das unidades de saúde de competência do município e não esconde seu descontentamento com a classe médica.


Até a manhã de hoje, nenhuma entidade do setor se manifestou com relação as declarações do governador.


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