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Conselho de Medicina defende categoria e diz que problemas no PS não são de natureza médica

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Após uma suposta discussão envolvendo pacientes e um médico no Pronto Socorro de Rio Branco nessa quinta-feira, 16, o Conselho Regional de Medicina (CRM) decidiu de manifestar a respeito da declaração do diretor da unidade de saúde. Welber Lima confirmou o episódio e relatou o problema foi repassado a Secretaria de Estado de Saúde e foi além: “Quarenta por cento dos meus problemas aqui no PS é médico, quarenta por cento é enfermeiro e vinte por cento, o resto. Infelizmente a minha classe é quem me dar mais dor de cabeça”.


A afirmação não agradou a classe médica do estado, que emitiu uma nota sobre o ocorrido. “O Conselho discorda abertamente dessa afirmação. Os médicos têm trabalhado arduamente, independente das condições que eles encontram nos locais de trabalho”. Segundo o CRM, tanto a estrutura física como os equipamentos das unidades de saúde estão se deteriorando rapidamente. Sobre a falta de aparelho como de raio-x, denunciado ao ac24horas, o órgão afirma que “é uma falha que não se justifica”.

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Ao site, pacientes informaram que chegaram a discutir com o Médico Ortopedista Francislei L. Freitas pela demora no atendimento e falta de disposição de se deslocar de sua sala até a sala de raio-x para analisar o vídeo, já que no hospital está em falta as películas de impressão.


O CRM-AC nega qualquer atitude não profissional e garante que está atento e que dará suporte a todos os profissionais médicos em relação às questões de garantia dos seus direitos resguardadas no Código de Ética Médica.


O que diz o Sindmed


Logo após veiculação da referida notícia, o Sindicato dos Médicos do Acre também emitiu nota de repúdio quanto a afirmação do diretor do Pronto Socorro de Rio Branco. “A atitude representa uma afronta aos profissionais que todos os dias buscam superar todas as dificuldades para garantir o mínimo de atendimento”.


A diretoria do sindicado ainda rebateu dizendo que 100% dos problemas detectados nas unidades de saúde são provenientes da falta de capacidade dos gestores, que reforçam o sucateamento da saúde pública e desmotivam os profissionais.


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