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Reforma Administrativa de Gladson Cameli criará 450 novas CECs

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A minirreforma Administrativa do governo de Gladson Cameli, que cumpre agenda com o presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, protocolada na manhã desta quarta-feira, 15, na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa pelo chefe da Civil, Ribamar Trindade, que estava acompanhado do vice-governador Major Rocha, veio recheada de informações que contradizem o discurso governamental nos últimos dias.


Apesar de Gladson negar que criaria novos cargos, a proposta protocolada na Casa Legislativa revela que o número de 300 cargos que seriam criados e adiantados por ac24horas no início desta semana é superior ao especulado na gabinete do governador. Desta vez, Cameli resolveu criar mais 450 CECs, que somando com as 900 criadas na Reforma aprovada no final do ano passado, chegará a marca de 1.350 cargos comissionados. Mesmo com o aumento de CECs, a quantidade ainda é inferior aos cargos criados no governo de Sebastião Viana, que chegou a ultrapassar os 3 mil.

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Outro ponto que chama atenção no grosso da reforma, é a criação do cargo de secretário-adjunto. A equipe de Cameli encaminhou a Assembleia o ponto que cria 10 cargos de secretários-adjunto que terão salários de R$ 19 mil, valor igual as 10 assessorias especiais que o governador afirmava que iria extinguir.


Como já adiantado pela equipe governamental, a Secretaria de Polícia Civil de fato é rebaixada na proposta para se tornar um departamento ligado a Secretaria de Segurança Pública. Outro ponto também confirmado é a junção das Secretarias de Planejamento e Gestão Administrativa, que se tornará a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG. Outra secretaria criada na proposta é a Secretaria de Estado da Mulher, de Assistência Social e de Direitos Humanos – SEMASDH, que será comandada por sua prima, Claire Cameli, filha do ex-governador Orleir Cameli.


Para aumentar o poder articulação, Gladson também resolveu criar a Secretaria de Estado de Relações Políticas e Institucionais – SRPI, que deverá ser comandada pelo ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, atualmente secretário-extraordinário de articulação.


Os valores dos vencimentos pagos aos cargos comissionados e as funções gratificadas continuam inalteradas, segundo a proposta governamental.


 


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