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Bestene, Gerlen e Flaviano lideram ranking de cargos comissionados

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Os deputados estaduais José Bestene e Gerlen Diniz, ambos do mesmo partido do governador, o progressistas, são os primeiros colocados no ranking de distribuição de cargos comissionados na atual gestão. Em terceiro lugar está o deputado federal Flaviano Melo que lidera uma das alas do MDB.


O levantamento vem sendo feito por deputados que estão descontentes com os critérios definidos para contemplar a base no legislativo. Eles cobram um modelo transparente de distribuição dos cargos. A Casa Civil esconde o jogo.

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Essa têm sido a maior dificuldade encontrada pelo novo líder do governo, deputado Luiz Tchê, para conseguir as 13 assinaturas que vão desarquivar o pedido de nomeação de Mayara Cristine Bandeira para a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac).


De olho nos mais de 300 cargos que deverão ser criados no ajuste da reforma, o grupo de descontentes que pediu para não terem nomes revelados, vai apresentar esse levantamento para o governador antes da aprovação da reforma que deve chegar a qualquer momento na Casa do Povo.


Entre os deputados estaduais, a surpresa na repartição do bolo é Neném Almeida, do Solidariedade, que surge como o grande vilão nas negociações feitas com Ribamar Trindade. O sindicalista é o quarto da lista de maiores contemplados.


Neném parece que ainda não está satisfeito, além de encabeçar o grupo de parlamentares que pediu a cabeça de André Hassen do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), foi o porta-voz do Bloco Unidos pelo Acre, o Bupac, no pedido de mais 40 nomeações em reunião feita com o vice-governador Major Rocha.


Na esfera federal, se Flaviano Melo anda contente e sorrindo com o tempo, emplacou duas “super secretarias” (Planejamento e administração) e ainda, uma terceira, comandada por Eliane Sinhasique (Empreendedorismo e Turismo), o mesmo não se pode falar do senador Sérgio Petecão, do PSD.


O líder da bancada federal confessou para um assessor próximo do governador no final de semana, que vai continuar longe do governo. De fato, Petecão deixou de ser visto nos cerimoniais organizados pelo Palácio.


A cisma pode ser ampliada. A Casa Civil sofre pressões das deputadas Mara Rocha (PSDB-AC) e Vanda Milane (SD) em situações distintas. Enquanto a tucana exige a exoneração do secretário de agricultura Paulo Wadt, Vanda luta pela permanência de André Hassen no Imac. Até o veterano e ex-deputado estadual Walter Prado gravou vídeo exigindo mais respeito ao legado político da família Milane.


Após a exoneração de Raphael Bastos do planejamento, Alan Rick preferiu o silêncio como resposta. O democrata não interferiu até agora na postura adotada por Bastos que se aproximou dos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Fagner Calegário (PV), prometendo um balde cheio de informações que começam a ser reveladas nesta quarta-feira (15). Assim prometeu Calegário.


Quem também resolveu sair do armário usando as redes sociais foi a filha de Antônia Lúcia, a radialista Gabriela Câmara. Ela escreveu em sua página de facebook que Cameli deixou de responder pergunta feita durante o programa Fale com o governador questionando exatamente, o porquê do grupo Câmara, do PR não ter sido contemplado com nenhum cargo na estrutura de governo.


“O PR foi a luta, levantou a bandeira, fez caminhada, sonhou e batalhou junto, mas passada a eleição, o partido foi esquecido” postou Gabriela.

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O tom da aspirante de missionária talvez fosse mais agressivo se ela soubesse que o deputado e Pastor Wagner Felipe é um dos últimos no ranking de contemplados com cargos no governo. É esperar os próximos capítulos.


A Casa Civil ainda não encontrou a fórmula para administrar egos e facções políticas. Assim se apresenta o MDB de Flaviano Melo, Wagner Sales, Roberto Duarte e Mazinho Serafim; o Solidariedade de Vanda Milane e Neném Almeida, o Progressistas de José Bestene e Gerlen Diniz; o PR de Antônia Lúcia e Wagner Felipe; e assim sucessivamente.


O governador Gladson Cameli ainda não disse se vai chamar para si a responsabilidade pelas novas negociações. As deliberações em torno do ex-deputado Ney Amorim e do novo líder Luiz Tchê não encontram unanimidade na base, na chamada pacificação, mas os resultados das aprovações de projetos ontem (14), animaram o Palácio Rio Branco. O chefe do executivo viajou mais aliviado para Dallas, nos Estados Unidos, onde cumpre agenda com o presidente Jair Bolsonaro.


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