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Família de menina de 11 anos morta por disparo de fuzil do Bope protesta por justiça

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“Não foi fatalidade, foi crime”. É com esses dizeres que familiares e amigos de Maria Cauane da Silva, criança de 11 anos que morreu no mês de agosto do ano passado vítima de um disparo de fuzil do Batalhão de Operações Especiais (Bope), fazem na manhã desta terça-feira, 14, um protesto em frente ao Quartel da Polícia Militar do Acre, no centro de Rio Branco.


Ocorre que o laudo divulgado pelo Instituto de Criminalística em 2018 apontou que o tiro que matou a menina foi disparado de um fuzil usado pela Polícia Militar. Na época, o Bope informou que houve uma troca de tiros com criminosos em um morro do bairro Preventório, onde os suspeitos já teriam chegado atirando e usado a criança como escudo.

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FOTO: SÉRGIO VALE

Entretanto, a família contestou a versão da polícia ao alegar que não houve troca de tiros e nem confronto entre as facções, pois, segundo familiares, o Bope havia invadido a casa de uma outra pessoa para matá-la e Cauane acabou sendo morta por acidente.


Fato que, segundo os familiares, provoca revolta até os dias de hoje. No local, eles gritam: “queremos justiça”. Eles dizem que o assassinato de uma criança não é fatalidade, é crime, e anseiam pela prisão dos militar suspeito de atirar contra a vítima.


FOTO: SÉRGIO VALE

À época, o comando da PM disse que a tropa agiu com profissionalismo durante a ocorrência, cumprindo sua missão de servir e proteger a sociedade acreana.


Além da menina, mais duas pessoas fora foram mortas na ação. Cauane era vizinha de um eletricista, que também foi morto.


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