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Educação muda tipificação e servidores perdem dinheiro

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Gestores, coordenadores e secretários das escolas de tempo integral do Acre estão prometendo paralisar suas atividades por conta de uma suposta barbeiragem da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (SEE).


A reportagem do ac24horas, foi procurada por profissionais que alegam estarem sendo lesados e que o estado não poderia ter feito a mudança.

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Segundo os denunciantes, as escolas integrais são diferenciadas e os servidores não poderiam sofrer a mudança de tipificação.


A mordida no bolso não foi pequena. Os gestores perderam em seus salários mais de mil reais em média; já para os coordenadores administrativos a perda variou entre 500 a 800 reais e de um secretário escolar entre 300 a 600 reais.


Além da perda salarial, os servidores das escolas integrais têm mais para reclamar. Desde março, não recebem o pagamento da bolsa integral que é um incentivo pelos profissionais ficarem o dia todo na escola com os estudantes. Os valores são de mil reais para os gestores, 800 para coordenadores e 400 para servidores de apoio.


“Fizeram essa mudança que não poderia ter sido feita, não nos avisaram, tentamos falar com o secretário de educação e com a diretoria de ensino e não conseguimos. Ninguém explica nada e não nos dão uma resposta”, diz uma servidora de uma das escolas de tempo integral em Rio Branco.


Os profissionais já contrataram um advogado e prometem ir à justiça, caso necessário. Outra possibilidade é uma paralisação para cobrar explicações do governo.


“Essa mudança de tipificação foi a gota d´água. Estamos reunindo todos os gestores, secretários e coordenadores para realizarmos uma paralisação e cobrarmos, no mínimo, uma explicação pra tudo isso que vem acontecendo”, explica.


Em todo o Acre são 10 escolas de tempo integral, 7 em Rio Branco e outras 3 em Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Brasileia.


Procurada, a Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte se posicionou por meio de sua assessoria e esclareceu, diferente do que afirmam os profissionais, que não há legislação ou qualquer outro documento escrito que ampare um tratamento diferenciado ou que estabeleça um quadro de tipificação diferenciado para as escolas em tempo integral até o momento. Em relação as bolsas em atraso, a promessa é de pagamento por folha suplementar até o próximo dia 15 de maio.


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