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Com um protesto por semana, caos e prejuízos são rotinas no Centro

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Não há semana que o Centro de Rio Branco não seja palco de alguma manifestação, protesto, bloqueio ou passeata neste ano de 2019. O trânsito trava, ninguém consegue sair do lugar e os prejuízos se acumulam. Levantamento do ac24horas mostra que já foram ao menos 12 manifestações no Centro da capital em 2019, o que dá um protesto a cada oito dias levando-se em conta a data da publicação deste texto, 14 de abril.


E esses protestos ocorreram pelos mais variados motivos e por diferentes segmentos sociais, mas todos afetaram o estudante, o empresário e o trabalhador comum que tiveram dificuldades de locomoção ou ficaram sem fluxo enquanto durava a pendenga. Neste começo de abril, por exemplo, familiares de presos fecharam a Avenida Ceará em frente à Praça Oscar Passos. Mulheres sentaram no asfalto e lá permaneceram para demonstrar contrariedade à redução das visitas íntimas nos presídios acreanos. “Vamos ter de dar a volta pelo Parque da Maternidade”, disse um motorista a uma passageira que questionava qual seria o itinerário. Quem estava esperando pelos ônibus no ponto do Estádio José de Melo teve de ir para outro lugar, já que as rotas foram todas desviadas. Para controlar o trânsito juntaram-se agentes municipais e estaduais, além da polícia Militar.

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Os protestos têm sido tão rotineiros e gerando tais transtornos que o vice-governador do Estado, Wherles Rocha, pediu uma audiência com procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Acre, Kátia Rejane, para pedir o apoio do MP na busca de soluções para a recorrência dos protestos. Rocha disse ter informações que alguns bloqueios de vias públicas tem a coordenação do crime organizado


Na reunião com Kátia Rejane, Rocha destacou que o governo não quer tirar o direito que as pessoas têm de se manifestar, no entanto, é dever do Estado garantir o direito do cidadão de se locomover.


“Buscamos a colaboração do MPAC dando ciência da situação e aqui pactuamos a instauração de inquéritos e de investigações preliminares para avançarmos nessa demanda. Manteremos o Estado informado de todas as medidas que pretendemos tomar”, disse o vice de Gladson Cameli. A procuradora acatou e está avaliando a demanda.


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