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Célio Gadelha (PSDB) retira assinatura da CPI da Emurb

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“Há vários dias venho analisando – e de várias formas -, o comportamento de algumas pessoas e os caminhos que essa CPI da Emurb pode tomar, não quero cometer injustiças em decisões que tomei por impulso e no calor da emoção. O Gaeco já prendeu pessoas por corrupção e apuração dos fatos feita pelo Ministério Público é suficiente”. Com essas palavras o vereador do PSDB, Célio Gadelha, retirou sua assinatura da CPI da Emurb pondo fim a proposta do vereador João Marcos (MDB)


Segundo Célio Gadelha, é hora de olhar para frente, para o futuro e como parlamentar seu dever é ajudar a população e não trazer mais transtornos para quem deseja trabalhar pela cidade. “Ficar debatendo assuntos que não vão trazer benefícios para a população é ficar olhando para trás”, disse. Pediu aos demais vereadores que respeitassem sua decisão pessoal. “Participei da CPI dos Transportes Públicos em um outro momento, mas não vou defender interesses de empresários que tem negócios mau resolvidos com a prefeitura”.

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Um dos responsáveis pelo convencimento para que o vereador Gadelha retirasse a assinatura da CPI da Emurb foi o líder do Executivo, vereador Rodrigo Forneck (PT). Ele declarou que apenas demonstrou ao colega que as investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e a atuação da Justiça nesse caso da Emurb, bem como a transparência da prefeitura nesse caso são suficientes não havendo necessidade de uma CPI sem objeto a ser investigado. Para ele, a população não quer mais saber de CPI da Emurb, mas da recuperação das ruas da cidade.


O vereador João Marcos, autor da finada CPI, questionou a decisão de Célio Gadelha perguntando se, “é verdade o que se comenta de que o senhor teria negociado com a prefeita Socorro Neri a retirada da sua assinatura”? Porém, diante da atitude respeitosa de Gadelha resolveu não atacá-lo mais argumentando apenas que na próxima sessão trará mais provas das irregularidades praticadas pela Emurb. Com essa decisão, a CPI da Emurb, que não chegou a ser instalada pela Mesa Diretora, morrendo na incubadora por falta de oxigênio.


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