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Família reclama de tratamento a idoso de 94 anos no Pronto Socorro de Rio Branco

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A família do idoso Osvaldo Nogueira, de 94 anos, procurou o ac24horas para denunciar o atendimento no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).


Segundo a família, seu Osvaldo começou a vomitar sangue na quarta-feira da semana passada. O idoso foi levado ao Huerb e internado. “Foi muito feio. Ele começou a vomitar bolhas de sangue. Depois que ele foi internado, meu avô teve mais duas crises vomitando sangue”, diz Ana Paula Argolo, neta do paciente.

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Segundo a família o momento mais difícil foi quando os médicos decidiram fazer uma endoscopia. Depois de três dias sem comer ou beber água, o exame simplesmente não foi realizado. “Meu avô tem 94 anos. Eles disseram que tinha que fazer esse exame. Ele passou três dias sem comer e beber água esperando uma vaga na Fundação. Para diminuir o desespero, a gente passava um algodão umedecido nos lábios do meu avô. No quarto dia, depois de todo esse sofrimento, chegaram aqui e disseram que agora tinha que fazer uma colonoscopia. Isso é um absurdo”, diz Ana Paula.


Seu Osvaldo espera uma vaga para fazer o exame. Enquanto isso, segundo a família, seu estado de saúde se agrava a cada dia. “Quando meu avô chegou lá no hospital conversava, conhecia a gente pela voz, já que ele é cego. Agora, não conhece mais ninguém, não sabe mais quem é ninguém, não anda mais, está fazendo as necessidades em uma fralda e cada vez fica mais debilitado”, informa a neta.


Ana Paula Argolo desabafa sobre o que viu no Huerb. “Aquilo ali é desumano. Você não consegue andar na observação onde ele tá de tanta gente. As pessoas precisam ver com seus próprios olhos o que acontece naquele lugar. Eu estou indignada”, diz Ana Paula.


Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que o paciente deu entrada no Huerb no último dia 4 de abril e encaminhado à sala de emergência clínica até o dia 06, voltando ao setor de observação adulto depois de estabilizado.


A Sesacre explica que o paciente em nenhum momento ficou sem assistência ou acompanhamento médico e aguarda vaga na Fundação Hospital do Acre para a realização de um exame (EDA com ligadura elástica) que não é feito no Huerb.


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