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Serviço de perícia da Polícia Civil pode ser prejudicado por falta de papiloscopista

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Se não bastasse a violência assustadora que o acreano é obrigado mesmo a contragosto, conviver diariamente, a falta de um profissional extremamente importante pode agravar ainda mais a situação da segurança pública no estado.


Você já ouviu falar em papiloscopista? É ele o profissional que atua na identificação humana por meio das digitais. É comum a presença desse profissional quando há um arrombamento ou um homicídio colhendo as digitais no local para ajudar a polícia na investigação.

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Essa busca por vestígios no local da ocorrência é, muitas vezes, o único ponto de partida para a elucidação do crime.


O papiloscopista também atua na identificação de cadáveres e também é responsável pela representação facial humana, o famoso retrato falado, tão importante na identificação de criminosos.


O problema é que o quadro desse tipo de servidor na Polícia Civil acreana praticamente não existe mais.


Confirmada pela própria Secretaria de Polícia Civil, os poucos que ainda se mantém na ativa estão perto de aposentar.


“De fato, a situação da papiloscopia no Acre é grave. Faz mais de 20 anos que teve o último concurso e todos os profissionais que temos ou estão aposentados ou estão em processo de aposentadoria”, diz Rêmulo Diniz, secretário de polícia civil.


Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a única profissional que atua em campo, ou seja, que faz o trabalho de identificação quando há um arrombamento ou outro crime que necessite desse trabalho se encontra de férias e já está com o processo de aposentadoria em tramitação.


“Infelizmente estamos com o quadro muito defasado e estamos vendo as condições para contratar novos profissionais, seja por concurso ou outra alternativa legal, para que o trabalho de identificação não pare, seja nos casos de dano ao patrimônio ou nas demais situações de conduta ilícita”, explica o secretário de polícia civil.


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