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Elson Santiago volta como diretor

O ex-deputado Élson Santiago, nomeado para ser assessor especial do governo e demitido 48 horas após o ato de nomeação não vai ficar de fora da gestão. A coluna tem a informação de que antes de ser demitido foi chamado para uma conversa com o governador Gladson Cameli, que explicou ser a sua nomeação um erro, porque está mandando para a Assembléia Legislativa um projeto que transforma estas assessorias em diretorias, e garantiu que uma delas será ocupada por ele. O salário de um diretor é em torno de 16 mil reais bruto. Ou seja, não haverá perda salarial expressiva na nova função. Aplica-se ao caso o antigo, mas sempre atual ditado de que, quem tem padrinho forte não morre pagão. Nesta curta história, ao final, entre mortos e feridos escaparam todos. E ninguém ficará desamparado.


CALA-BOCA RECUSADO


O presidente do ACREPREVIDÊNCIA, Alércio Dias, não aceitou uma contemporização para deixar o cargo e o caminho aberto ao governo para nomear outra pessoa: ganharia uma assessoria especial. Ao governo só resta um caminho para lhe manter no cargo: o demitir para ter seu nome apreciado pelos deputados demitido. Se for nas condições atuais será vetado.


QUEM DÁ A SENTENÇA É O JUIZ


O deputado Fagner Calegário (PV) fez uma postagem de descontentamento com a secretária de Fazenda Semírames, lhe acusando de descaso total na solução de problemas. Não revelou o assunto. Mas, vai um comentário: Calegário, quem dá a sentença é o Juiz, não é a escrivã.


ALGUMA DÚVIDA?


Um secretário de Estado tem a sua autonomia limitada no que decide, quem dá o tom é o andar de cima. Quem dá ordens e diz o que deve e não deve ser feito é o governador Gladson Cameli. Entendeu, Calegário?


CIADE DO MEDO


Cruzeiro do Sul deixou de ser aquele lugar bucólico, pacto, do gostoso igarapé Preto, para se transformar numa cidade do medo, onde os assaltos se sucedem em plena luz do dia. E não se pode dizer de que nestes três meses se avançou no combate à criminalidade. Lamentável!


NUNCA BRIGUE POR POLÍTICOS


Uma lição que aprendi ao longo de décadas de jornalismo foi de que não se deve tomar partido em briga de políticos. Eles acabam se entendendo e sobra para o intrometido. O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, e o senador Márcio Bittar (MDB), que andavam às turras na campanha, fizeram as pazes e agora trocam elogios públicos e viraram aliados.


GANHA SENA MADUREIRA


Com a aliança entre o senador Márcio Bittar (MDB) e o prefeito Mazinho Serafim, ganha Sena Madureira, com o aporte de recursos para a prefeitura via emendas parlamentares do Bittar.


JOGO DURO CONTRA ESPANCADORES


A senadora Mailza Gomes (PROGRESSISTAS) foi firme no seu Relatório do projeto que tramita no Senado, endurecendo a punição para agressores de mulheres. Definiu que para a prisão preventiva ser revogada tem antes que ser apresentado um laudo psicológico do acusado.


PRECISÃO CIRÚRGICA


Li e recomendo o artigo “Paquerando o Terrorismo?”, do João Correia no ac24horas.


MÉRITO QUE NÃO SE TIRA


Há no Gladson Cameli um ponto positivo que não pode deixar de ser ressaltado: aceita democraticamente as críticas aos atos da sua administração. É melhor alguém que aponte equívocos, que a legião dosa bajuladores que fica no entorno do poder a dizer amém.


NADA MAIS PEGAJOSO


Nada é mais pegajoso e nocivo a um governo do que, os que só falam para lhe agradar.


MAL ACOSTUMADOS


O secretário de Agricultura, Paulo Wadt, não está preocupado com as tentativas e fogo amigo para lhe tirar do cargo. Diz que cumpre as diretrizes do governo para a área rural. E quanto aos críticos, ressalta ser gente mal acostumada a ficar usando bens públicos em proveito próprio. Refere-se aos silos graneleiros e armazéns.


NÃO É REGRA GERAL


Não é regra geral da coluna de elogiar nomeações públicas. Só faço em atos excepcionais. Vejo com simpatia a nomeação do Enilson Amorim, um craque na arte digital, para a ASSECOM.


MÁXIMA PERFEITA


Não importa que tenha vindo de uma figura complicada como o senador Renam Calheiros (MDB), mas é real: “Você pode ganhar nas redes sociais, mas não governa nas redes sociais”. Traduzindo: ninguém governa sem o apoio dos políticos, porque são os que votam os projetos. E queira ou não, o governante terá que conversar com eles. É só ver o projeto da Previdência.


CPI MORTA


Se era difícil sem o componente da declaração da presidente da FUNTAC de que não há laudo reconhecendo a má qualidade do asfalto da prefeitura, agora fica quase impossível a formação de uma CPI para investigar as ações na EMURB, proposta do vereador João Marcos (MDB).


PRECISA PROVIDÊNCIA


A gente reconhece o esforço do secretário de Saúde, Alysson Bestene, para resolver os problemas de atendimento deficiente no Pronto Socorro de Rio Branco, mas as queixas se avolumam por parte dos pacientes. Não está diferente do caos do governo passado.


DEFINIÇÃO CÉLERE


“Queremos que a votação deste caso do Alércio Dias aconteça mais rápido possível pelos deputados, para lhe manter ou demitir”. Frase de um cardeal do andar de cima do governo.


RECLAMAÇÃO QUE MAIS OUÇO


A reclamação mais constante entre a maioria dos deputados da base parlamentar do governador Gladson Cameli na ALEAC é a de que abriu muitos espaços para a bancada federal no governo em cargos importantes e para os parlamentares estaduais o que sobrou da xepa.


SÃO OS QUE VOTAM


Há um ponto que deve ser ressaltado nesta revolta: são os deputados estaduais que votam os projetos do governo, por isso, teria que acontecer uma discussão na divisão dos espaços.


LONGE DAS CONFUSÕES


O senador Sérgio Petecão (PSD) tem se mantido longe das confusões neste início de mandato, e deixado o governador livre para tomar as medidas que bem entender. Posição prudente.


DÍVIDA ASTRONÔMICA


A prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, tem exposto em suas entrevistas que somente de dívidas trabalhistas teve de pagar em torno de 3 milhões de reais deixadas pelo antecessor. Na realidade, não é fácil a um município pobre, usar um recurso não previsto, que poderia ser aplicado em investimentos na cidade, para pagar por um abacaxi que não comeu. E muita grana!


FLANCO PARA CRÍTICAS


Nesta eleição municipal de Tarauacá, não sei se será candidato, mas se for disputar a prefeitura, o ex-prefeito Rodrigo Damasceno, terá tantos flancos quanto aos da prefeita Marilete.


EM QUE PALANQUE VAI SUBIR?


Este é um quadro imutável: o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (MDB), terá candidato à prefeitura do município na eleição do próximo ano. Deverá enfrentar o prefeito Ilderlei Cordeiro (PROGRESSISTAS). A pergunta que fica: o Gladson vai para que palanque?


OUTRA FANTASIA


Quando se tem temor, por um motivo ou outro, de atacar o governador Gladson se ataca o subalterno. É o que vejo vez por outra nas críticas ao chefe da casa civil, Ribamar Trindade. Botem na cabeça de vocês: o Ribamar não tem a caneta que nomeia, demite ou libera
recursos. É preciso desenhar?


NINGUÉM GOVERNA SEM PARCERIAS


Linda Cameli, mãe do governador Gladson Cameli, é ativa nas redes sociais desde a campanha. Na sua última postagem faz uma crítica velada aos políticos: “o maior problema para governar é o toma lá dá cá. Se todos tivessem preocupados com o povo seria bem mais fácil”. Seria o ideal, dona Linda, mas a política não funciona na pureza de sentimentos, isso é uma utopia.


É AMOR DE MÃE


O desabafo da Linda Cameli sobre o governo do seu filho Gladson Cameli deve ser visto como o amor de mãe. Qual é a mãe que não sai na defesa ou não quer o melhor para o seu filho?


DECISÃO TOMADA


Falta apenas definir a data, mas é decisão tomada pelo senador Sérgio Petecão (PSD) se afastar do mandato por curto espaço de tempo para dar vez à suplente Maria das Vitórias (PSD). Não deverá ser antes de acabar o reboliço sobre a votação da Reforma da Previdência.


CHURRASCO SE COME QUENTE


O presidente Jair Bolsonaro usa de uma estratégia acertada ao procurar aprovar a polêmica Reforma da Previdência nos primeiros meses de governo. Churrasco se come quente. Se deixar para depois, a sua popularidade pode desabar, e neste caso a aprovação ficaria mais difícil.


PEQUENA VIRADA


Dá para se observar que no secretariado do atual governo entre os mais desenvoltos, a secretária Eliane Sinhasique, é destaque. Tenho observado, tem cavado pautas positivas, mesmo com poucos recursos na pasta, buscando parcerias. Um nome que está dando certo.


OUTRO CONTEXTO


Prefeitos do PT vão disputar no próximo ano uma eleição fora do contexto em que se elegeram. Tinham como principal suporte o partido estar no governo, com deputados federais e senadores. Em 2020 disputarão fora do poder e sem apoio de nenhum parlamentar federal.


RETROVISOR QUEBRADO


Tempo dado. Que o governo passado foi o maior desastre dos últimos 20 anos não se discute. Tanto que foi varrido das urnas. A partir de hoje cessa para a coluna ficar usando o desastre para justificar uma omissão da gestão atual. O tempo agora é da nova gestão de se mostrar a que veio.


NADA ESTÁ PERDIDO


O governo Gladson Cameli tem tido um início tumultuado. Mas nada que possa ser apontado como mercadoria perdida, porque a sua gestão está mal começando e pode corrigir rumos. Precisa deixar de ser ansioso antes de fazer nomeações políticas ou tomar determinados atos. Tem que ouvir mais especialistas de uma determinada área na qual vai tomar uma decisão, para depois não recuar e trazer o desgaste para o seu colo. O resultado da pesquisa não foi o fim do mundo. Mas deve ser vista como um referencial para fazer correções na gestão. Pesquisa retrata um momento. Continuo crendo que não será pior de que o antecessor.


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