Tailine Marques, de 25 anos, fazia o curso de técnica em enfermagem quando sofreu um assalto que a deixou paraplégica. O crime ocorreu no centro de Rio Branco, em agosto de 2017, onde os criminosos- não satisfeitos em furtar sua motocicleta, ainda atiraram, acertando a coluna da vítima.
Por meio das redes sociais, amigos e familiares iniciaram uma nova campanha para arrecadar doações para Tailine. Segundo a postagem, após o acidente o pai da jovem abandonou a família, deixando-a ainda mais abatida. “Ela mora com a mãe e o esposo. É só com a renda dele que estão sobrevivendo”, comentou a amiga Ana Paula.
Devido às infecções urinárias recorrentes, Tailine contraiu uma bactéria resistente e seu estado de saúde é delicado. “Ela usa muita fralda descartável e sonda. Eu, como amiga, desenvolvo um trabalho social para ajudá-los da maneira que posso”.
“Estou em tratamento em casa, tomando de 12 em 12 horas medicação na veia, pelo soro. Tomo muitos remédios. Agradeço quem puder me ajudar em oração e financeiramente. Quando eu melhorar da infeção que vou poder receber visitas. Para melhorar minha saúde, tenho que seguir o tratamento com antibiótico injetável pra combater a bactéria que está resistente”, disse Tailine.
Já se passaram quatro meses depois da última arrecadação de fraldas, sondas e alguns mantimentos. “Hoje ela voltou a me pedir ajuda e está precisando de fralda descartável adulto (tamanho G)”. Os amigos também incentivam os doadores a contribuírem com um quilo de alimento não perecível.
Onde doar
Os amigos estão recebendo as doações na Igreja Presbiteriana, localizada no bairro Floresta, mas também vão buscar para aqueles que não puderem entregar as doações.
Aos que preferirem doar por conta bancária, seguem os dados:
Agência: 2278 / Operação: 013
Conta Poupança: 00034371-4
Favorecido: Maria Tailine da Silva Marques
Entenda o caso
Tailine Marques foi vítima de assalto em 2017, onde acabou baleada por dois criminosos, na rua Marechal Deodoro, centro de Rio Branco. Ambos fugiram após o disparo. A jovem estava indo deixar comida para o irmão, que trabalha como vigia, quando foi abordada em um semáforo pelos acusados.
Inicialmente, a estudante havia ficado tetraplégica. Após viagem a Brasília para tratamentos e uma cirurgia na coluna, reverteu o quadro para paraplégica.
